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Avianca Brasil pede falência - R$ 2,7 Bi em dívidas

O atual administrador judicial da empresa, a Avianca Brasil entrou com pedido de falência. Clique aqui para continuar lendo

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

De acordo com o escritório Alvarez & Marsal, atual administrador judicial da empresa, a Avianca Brasil entrou com pedido de falência. Segundo o escritório de advogados a companhia aérea solicitou a Justiça para converter a Recuperação Judicial em falência da companhia.

Segundo informações divulgadas pelo escritório já existia um pedido de falência na justiça desde novembro do ano passado. Conforme explicou o escritório “a empresa não estava operando, e não tinha condições de cumprir o plano que tinha sido aprovado”.

De acordo com notícias anteriores a Avianca Brasil entrou com o pedido de recuperação judicial em dezembro de 2018. Na época a empresa aérea declarou que não tinha condições de pagar suas dívidas. Que na época foi declarada ser de R$ 494 milhões. Mais tarde, o valor da dívida foi corrigido para os atuais R$ 2,7 bilhões.

“Avianca ainda nos interessa”

O ex- controlador da Avianca (AVHOQ), Germán Efromovich, em uma entrevista para uma rádio colombiana declarou seu interesse em assumir o controle da companhia aérea novamente. Segundo Efromovich também há interesse pela Alitalia. De fato sobre a Alitalia Efromovich diz que está disposto a participar de um processo de “privatização” da empresa no futuro. Neste caso, ele também conseguiria o controle da empresa através de um grupo de investimentos. As duas companhias de interesse de Efromovich estão com dificuldades financeiras. 

Durante a entrevista Efromovich explicou que pretende quitar um empréstimo de US$ 450 milhões com a United. Contudo segundo ele, para isso o empresário quer juntar um grupo de investidores para voltar a controlar a Avianca.

“Como vou abandonar minha Colômbia e a Avianca, na qual ainda estamos interessados? Estamos olhando para os procedimentos do Chapter 11 que eles estão conduzindo e, no momento certo, se houver oportunidade, estaremos na trincheira, não permitindo que o que construímos nos últimos 15 anos desapareça”, declarou German Efromovich.