A B3 (B3SA3) informou o lançamento da L4 Venture Builder. Isto é, um fundo com capital de R$ 600 milhões para investimentos no ecossistema de inovação em empreendedorismo nos próximos 5 anos, sujeito às aprovações regulatórias cabíveis.
Assim sendo, a criação da L4 Venture Builder dá continuidade à estratégia da B3 de inovação em seu negócio principal. Ademais, e de crescimento em outras frentes e se soma ao portfólio de Novos Negócios que está sendo construído.
Ou seja, que já conta com a iniciativa de Digital Assets e de Desenvolvimento de Produtos e Serviços para Middle e Backoffice.
Diante disso, a L4 Venture Builder funcionará com uma estrutura independente. Ou seja, liderada por Pedro Meduna, executivo com experiência em consultoria estratégica, private equity e, mais recentemente, empreendedorismo em diferentes negócios.
Ademais, o fundo selecionará projetos em negócios com alto potencial de crescimento. Isto é, em setores como energia, carbono, finanças descentralizadas, tokenização de ativos, soluções para fintechs, neobanks, crowdfunding, pagamentos, entre outros.
B3 (B3SA3): lucro e receita apresentam contração no 1T22
A B3 (B3SA3) registrou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2022. Isto é, número 12,3% menor do que o R$ 1,25 bilhão registrado no mesmo período do ano passado.
Assim sendo, o recuo do lucro é explicado, em parte, pela queda da receita líquida da companhia. Ou seja, que caiu 4,7% na mesma base, para R$ 2,28 bilhões.
“A queda no faturamento total é explicada, principalmente, pela baixa na receita dos segmentos Listado e Infraestrutura para financiamento, apesar do crescimento nos demais segmentos”
explica a B3
Nesse sentido, a operação de listados, responsável pela maior parte da receita da companhia, caiu em bloco. Dessa forma, a negociação de ações à vista, por exemplo, viu o seu volume médio diário de negociações recuar 15,3% na base anual, para R$ 31,8 bilhões.
Nas opções, o ADTV recuou 13,4%, para R$ 801,5 milhões, e no termo de ações a baixa foi de 39,7%, com o ADT ficando em R$ 251,4 milhões.
Mais detalhes sobre o resultado da B3
Além de ter visto as operações diminuindo a B3 pontua também que mudou sua política de tarifação.
Do outro lado, a B3 viu suas despesas do primeiro trimestre crescerem 29,5% na comparação com igual período de 2021. Isto é, chegando a R$ 856,4 milhões.
Destaque para os maiores gastos com processamento de dados, com alta de 66,8% no ano, para R$ 116,1 milhões, e para os gastos com pessoal e encargos, que subiram 36,7%, chegando a R$ 311,5 milhões.
Segundo a B3, os maiores gastos com dados se justificam por conta do desenvolvimento de novas iniciativas. O avanço das despesas com pessoal, por sua vez, engloba a inclusão da Neoway (adquirida no ano passado), novas contratações e correção anual dos salários.