B3 conclui recompra de 340 milhões de ações e anuncia novo programa

• A B3 concluiu a recompra de 340 milhões de ações, representando cerca de 6% de seu capital social, visando otimizar sua estrutura de capital e beneficiar os acionistas
• A empresa lançará um novo programa de recompra de ações a partir de 14 de janeiro de 2025, com o objetivo de continuar a gestão eficiente do capital
• As ações recompradas poderão ser canceladas ou utilizadas em planos de concessão e remuneração, alinhando os interesses da companhia e seus colaboradores

A B3 (B3SA3), bolsa de valores brasileira, concluiu com sucesso a recompra de 340 milhões de ações ordinárias, correspondentes a aproximadamente 6% de seu capital social.

A iniciativa, realizada por meio do programa de recompra de ações da empresa, teve como objetivo otimizar a estrutura de capital. Além de gerar valor para seus acionistas.

O programa, que foi executado ao longo de 2024, atingiu a quantidade máxima de ações estabelecida, sinalizando o fim da primeira etapa dessa estratégia.

Com o término do programa de recompra de 2024, a B3 agora inicia um novo ciclo, com o lançamento de um programa de recompra para o ano de 2025.

A decisão foi formalizada em 13 de dezembro de 2024 e será implementada a partir de 14 de janeiro de 2025. Ou seja, no dia útil subsequente ao encerramento do programa anterior.

Objetivos e destinação das ações

A B3 informou que destinará as ações recompradas no âmbito do programa de recompra 2025 a diferentes finalidades estratégicas.

Em primeiro lugar, a empresa poderá cancelar essas ações, reduzindo o número total de papéis em circulação no mercado e aumentando a participação dos acionistas remanescentes.

Alternativamente, as ações poderão ser usadas para a execução do Plano de Concessão de Ações da companhia. Ou, ainda, para outros planos de remuneração baseados em ações, conforme aprovado pela Assembleia Geral da B3.

Os planos de concessão e remuneração da empresa têm como objetivo alinhar os interesses dos acionistas e dos executivos. E, ainda, incentivando o desempenho da companhia e recompensando os colaboradores-chave pelo seu trabalho.

Esse tipo de estratégia é comum em grandes corporações, especialmente em empresas listadas em bolsas de valores, que buscam atrair e reter talentos com programas que oferecem participação no crescimento da empresa.

Além disso, a recompra de ações também pode ser vista como uma estratégia de gestão de capital eficiente. Uma vez que, permite que a empresa utilize recursos disponíveis para gerar valor aos acionistas, reduzindo o número de ações em circulação e, consequentemente, aumentando o lucro por ação (LPA).

Impactos da recompra

Para os acionistas da B3, a recompra de ações pode ter efeitos positivos, já que a redução do número de papéis em circulação tende a aumentar o valor das ações remanescentes.

Além disso, os investidores podem ver o movimento como um sinal de confiança da empresa em sua saúde financeira e no potencial de crescimento futuro. A recompra é, frequentemente, vista como uma maneira de a empresa mostrar que acredita que suas ações estão subvalorizadas no mercado.

A B3 tem se mostrado comprometida em maximizar o retorno para seus acionistas e em melhorar sua estrutura de capital. Assim, como demonstra a execução do programa de recompra.

Essa estratégia também é um reflexo da solidez financeira da companhia. No entanto, que tem demonstrado resiliência mesmo em cenários econômicos desafiadores.

O que esperar do novo programa?

Com o início do programa de recompra de 2025, a B3 continuará a sua política de gestão ativa do capital. O novo ciclo pode refletir o desejo da empresa de ajustar ainda mais a quantidade de ações em circulação. Além de reforçar os incentivos para os colaboradores com o uso de ações próprias no Plano de Concessão.

É importante observar que, ao longo do tempo, programas de recompra como esse podem ajudar a B3 a manter uma base acionária mais sólida e comprometida com o longo prazo. E, ao mesmo tempo, que reforçam a confiança do mercado na capacidade da empresa de gerar valor.

A continuidade do programa em 2025 pode sinalizar ainda mais uma postura proativa da B3 em relação à maximização do retorno dos seus acionistas. E, ainda, ao fortalecimento de sua posição no mercado financeiro global.