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B3 lança primeiro índice derivado do Ibovespa B3 para acompanhar empresas que mais pagam dividendos

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A B3, a bolsa do Brasil, anuncia hoje seu primeiro índice derivado do Ibovespa B3. O Ibovespa Smart Dividendos B3 (IBSD B3) incluirá em sua carteira empresas do Ibovespa que se destacam nos pagamentos de proventos em dinheiro (dividendos e juros sob capital próprio) aos acionistas com recorrência anual. O inédito índice foi desenvolvido em conjunto com a Nu Asset Management, a gestora de fundos do Nubank, uma das maiores plataformas digitais de serviços financeiros do mundo.

O índice considera as empresas do Ibovespa B3 que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço da ação. Esse critério também será utilizado para ponderar o peso da ação na carteira, além da recorrência e menor oscilação nos proventos pagos. Isso significa que terão maior peso na carteira, as empresas que pagam maiores valores proporcionais, com frequência e valor constantes ao longo dos anos.

A primeira carteira, que vigora até 29 de dezembro de 2023, terá 21 empresas. Assim como nos demais índices da B3, o rebalanceamento acontece a cada 4 meses, para adequar a composição aos critérios estabelecidos na metodologia. A carteira poderá ser acessada no site da B3.

Caso existisse desde 2013, o Ibovespa Smart Dividendos B3 teria acumulado uma variação positiva de 142% até o final de agosto desse ano. No mesmo período, o Ibovespa B3 obteve variação positiva de 87%.

“A expansão do mercado de capitais e o aumento do número de investidores exigem que ampliemos a oferta de produtos para diversificação de portfólios. É simbólico termos o primeiro índice derivado do Ibovespa B3 no ano em que ele completa 55 anos. Além de dar visibilidade para as empresas que ao mesmo tempo são referência no mercado e são boas pagadoras de dividendos, o Ibovespa Smart Dividendos é mais uma tese de investimento que disponibilizamos ao mercado, consolidando a B3 como principal provedora de índices no Brasil”, afirma Henio Scheidt, gerente de Índices da B3.

Carteira IBSD B3

TAEE11 Taesa 5.80%
VIVT3 Telefônica Brasil 5.80%
BBSE3 BB Seguridade 5.69%
SANB11 Banco Santander (Brasil) 5.54%
EGIE3 Engie Brasil 5.49%
ITSA4 Itausa AS 5.36%
BBAS3 Banco do Brasil 5.31%
BRAP4 Bradespar 5.31%
CMIG4 Companhia Energética de Minas Gerais S.A 5.31%
CPLE6 Copel 4.83%
CPFE3 CPFL Energia 4.72%
CSNA3 Companhia Siderúrgica Nacional 4.62%
VALE3 Vale 4.59%
GGBR4 Gerdau 4.52%
VBBR3 Vibra Energia 4.39%
CYRE3 Cyrela 4.38%
GOAU4 Metalurgica Gerdau AS 4.24%
CIEL3 Cielo 4.21%
PETR4 Petrobrás 4.13%
CMIN3 CSN Mineração 2.97%
MRFG3 Marfrig 2.80%

Índices sob demanda
O novo índice foi criado dentro da iniciativa “Índices on Demand”, que utiliza alta tecnologia e metodologia ágil para entregar ao mercado índices solicitados sob demanda, com rapidez e eficiência.

O Ibovespa Smart Dividendos B3 será negociado a partir de dois ETFs (fundos negociados em bolsa) do Nubank: o Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), que replica o índice, e o Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11), que traz como adicional o fato de reinvestir os dividendos no próprio ETF.

“Com estes novos produtos, o Nubank assume o protagonismo na evolução de fundos listados em bolsa aqui no Brasil. A inédita fórmula de pagar dividendos por meio do investimento em ETF e a parceria com a B3 para o desenvolvimento do Ibov Smart Dividendos unem o DNA de inovação que marca a nossa trajetória nos últimos 10 anos e a eficiência almejada pelo investidor”, afirma Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.

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