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Banco Central corta Selic para 6%

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Banco Central corta Selic! Assim é a primeira baixa em 16 meses, caindo 0,5 ponto percentual. Um excelente resultado que se justifica nas ações do governo durante o ano.

Mesmo com uma agenda de reuniões lotadas em pró da manutenção dos juros, o Copom não hesitou em reduzir a Selic. Assim, a votação foi unânime em fazer cair de 6,5% para 6%, algo que não acontecia há 16 meses.

A justificativa do Comitê de Política Monetária para votar a favor da redução foram diversos fatores, entre os quais:

Apesar do susto no mercado, mais de 50 instituições entrevistadas já esperavam pela redução. Entretanto, a maioria acreditava que o respectivo corte não ultrapassaria os 0,25 pontos percentuais.

Perspectivas do Banco Central

Ao mesmo tempo que o Banco Central corta Selic , também atualiza suas projeções da inflação. Logo, para 2019, a perspectiva é que o IPCA atinja os 3,6%, subindo para 3,9% em 2020.

Quanto à inflação hoje a meta do governo é reduzir para 4,25%, podendo variar em até 1,5% para mais ou para menos. Cabe lembrar que no ano passado, a meta que era de 4,5% foi ultrapassada, quando caiu para 3,75%.

Para o próximo triênio, período este que compreende 2020 a 2022, o Banco Central já tem suas metas traçadas para a inflação acumulada, vejamos:

  • Em 2020: a meta é que a inflação atual atinja os 4%. Porém, a possibilidade de variação em até 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
  • Em 2021: a meta é que se reduza a inflação no Brasil em 0,25%, caindo para 3,75%, tolerando-se também até 1,5 ponto. Ou seja 2,25% se cair, ou 5,25% caso suba).
  • Em 2022: a perspectiva é que a inflação acumulada caia ainda mais, e assim atinja os 3,50%. Assim como nos anos anteriores, a possibilidade de variação também é 1,5 ponto para cima ou para baixo.

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