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Banco reduz estimativa do PIB brasileiro

As estimativas foram cortadas de 2,9% para de 2,5% em 2024.

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As estimativas foram cortadas de 2,9% para de 2,5% em 2024.

Conforme relatório divulgado na segunda-feira (22), o banco JP Morgan revisou para baixo sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Segundo informações, as estimativas foram cortadas de 2,9% para de 2,5% em 2024.

“Nem nós nem o consenso esperamos que o governo cumpra as metas de resultado primário equilibrado (ex. taxas de juros) neste ano, chegando de um déficit de 2,3% no ano passado, mas o crescimento elevado das despesas públicas até agora no ano desafia o quadro fiscal e aumenta o risco de um fim antecipado da credibilidade desta ferramenta que reduziu os riscos fiscais no ano passado”, afirmam os economistas do banco.

O banco afirmou que não espera movimentos adicionais na taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) neste ano, mas “este forte crescimento em meio à desvalorização cambial e aumento das expectativas de inflação – também em parte uma consequência sequência das questões fiscais – deve manter os juros elevados no curto prazo”.

Para o JP Morgan, os sinais sólidos de contenção de gastos “tendem a reduzir o estresse no mercado”.

JPMorgan registra aumento de 6% em seu lucro

JPMorgan registro um aumento de 6% em seu lucro no 1T24, mesmo com a queda em sua ações após a previsão do banco para sua receita proveniente de pagamentos de juros ficou abaixo das expectativas dos analistas.

De acordo com informações, o lucro por ação do maior banco dos EUA entre os meses de Janeiro e Março ficou em US$ 4,44, acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 4,17.

o JPMorgan relatou que o seu resultado foi afetado negativamente por uma despesa extraordinária de US$ 725 milhões repassados ao Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) em função das quebras de bancos regionais dos EUA ocorridas no ano passado.

A receita do JPMorgan teve uma soma de US$ 41,9 bilhões no trimestre, com uma alta de 9% na comparação anual. Após o anúncio do balanço, os negócios do pré-mercado em Nova York, fez com que as ações do JPMorgan caíssem em 1,5%.

Sobre o JPMorgan

O JPMorgan é líder global em serviços financeiros, oferecendo soluções às corporações, governos e instituições mais importantes do mundo em mais de 100 países. A empresa e sua fundação doam aproximadamente US$200 milhões por ano a organizações sem fins lucrativos em todo o mundo.

Hoje, o banco também lidera atividades de serviço voluntário a funcionários em comunidades locais utilizando nossos diversos recursos, incluindo aqueles que advêm de acesso a capital, economias de escala, alcance global e expertise.

FMI elevou para 2,5% projeção de médio prazo para o PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a previsão de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. A estimativa consta do relatório anual do organismo sobre o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (11).

Em maio, o FMI tinha emitido comunicado preliminar informando que elevaria a projeção de médio prazo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) do país. Na ocasião, técnicos do Fundo visitaram o Brasil entre 15 e 27 de maio para fazer uma avaliação da economia brasileira.

Segundo o relatório, a atividade econômica brasileira tem crescido de forma constante e superado as expectativas. O documento destaca várias medidas como positivas para a economia brasileira no médio prazo. As principais são a reforma tributária sobre o consumo e o plano de transformação ecológica.

O FMI também destaca que a agenda de crescimento sustentável e inclusiva e a tramitação de reformas que favoreçam o ambiente de negócios impulsionam o crescimento econômico. O documento também cita a redução do desmatamento, o avanço na criação da Taxonomia Sustentável Brasileira (padronização de práticas de economia sustentável), a nova estrutura para o mercado de carbono e a emissão do primeiro título verde no mercado internacional.