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Bancões brasileiros são acusados de lavagem dinheiro

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A Lava Jato Financeira apresentou documentos comprovando a utilização dos bancões Bradesco, Caixa, Itaú e Santander, em esquemas fraudulentos.

O MP apontou bancões por fazer vista grossa, ante irregularidades em contas usadas por acusados de lavagem de dinheiro. As transações foram efetuadas em 15 contas abertas em nome de empresas de fachada.

Os envolvidos no esquema foram a construtora Odebrecht, o ex-governador do Rio Sergio Cabral e um grupo de doleiros. Estes por sua vez estão sendo acusados também por evasão de divisas e alguns estão foragidos.

O total de dinheiro lavado nos quatro bancos envolvidos chegou a R$1 bilhão, sendo que mais de 85% somente no Bradesco. Na Caixa por sua vez foram movimentados mais de R$4 milhões em duas contas.

Já no Itaú foram três contas, onde o montante de aproximadamente R$95 milhões foi movimentado. E o Santander deixou passar por três contas a soma de quase R$20 milhões.

Todos os envolvidos no caso se dispuseram completamente a prestar esclarecimentos junto ao MP. O órgão compartilhou informações do possível envolvimento dos bancões, com o Banco Central que não se manifestou.

Isso porque as investigações por parte do BACEN autoridade maior das instituições bancárias, são sigilosas. Assim que o resultado delas somente será divulgado após uma averiguação minuciosa do caso.

Bradesco descumpriu controles em esquema de R$ 1 bi

De acordo com o depoimento de um dos doleiros, o Bradesco era a instituição mais usada no esquema. Isso porque suas exigências eram as menores entre todos os bancos, também citados.

Foram sete contas abertas em nome de empresas de fachada, que movimentaram aproximadamente R$990 milhões. Segundo o MP, o bancão desconsiderou processos de verificação para lucrar com o esquema.

Dois gerentes de agências, tiveram decretada ordem de prisão no Rio de Janeiro. Enquanto isso a instituição continua afirmando que não tinha conhecimento da lavagem de dinheiro.