Em seu último leilão de 2024, o Banco Central (BC) vendeu US$1,815 bilhão em dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$6,1740. A operação, realizada em 30 de dezembro, marcou a continuidade da série de leilões iniciada em 12 de dezembro, cujo objetivo é conter a alta da moeda americana. O dólar, que antes da operação estava cotado a R$6,242, caiu para R$6,18 após o leilão, com uma redução de 0,16% às 15h54.
Desde o início de dezembro, o BC tem utilizado diversas estratégias para equilibrar o câmbio. Já foram realizados leilões à vista e de linha – com compromisso de recompra – somando um total de US$32,574 bilhões das reservas internacionais. Esse movimento ocorre em meio a uma alta significativa da moeda, com o dólar atingindo o pico histórico de R$6,27 em 18 de dezembro.
De acordo com dados do BC, no dia 26 de dezembro, as reservas internacionais estavam em US$347,081 bilhões, uma queda em relação aos US$365,196 bilhões de 26 de novembro. O BC segue utilizando suas reservas para tentar equilibrar o câmbio, com a venda de dólares no mercado como principal estratégia.
O total de leilões realizados até o momento inclui grandes operações como a venda de US$8 bilhões no dia 19 de dezembro e US$7 bilhões em 20 de dezembro. Com o último leilão, o Banco Central encerrou o mês com um volume expressivo de intervenções no mercado cambial, tentando mitigar a pressão sobre o real.