Preparem seus corações (e carteiras)! O Bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo, protagonizou uma reviravolta digna de filme de ação nas últimas horas. Depois de despencar e deixar muita gente de cabelo em pé, o ativo digital disparou e recuperou o patamar de US$ 82 mil, para o alívio (e euforia) de muitos investidores.
A queda dos últimos dias, que fez o Bitcoin flertar com valores abaixo de US$ 80 mil, acabou se mostrando uma oportunidade de ouro para alguns. Muitos investidores, que estavam só esperando uma “promoção”, correram para comprar a criptomoeda a preços mais baixos, o que ajudou a impulsionar a recuperação.
Mas o que causou essa montanha-russa no preço do Bitcoin?
Bem, o mundo das criptomoedas é conhecido por sua volatilidade, ou seja, seus preços sobem e descem rapidamente, muitas vezes sem um motivo muito claro. É como um adolescente rebelde: imprevisível!
No entanto, alguns fatores podem ter contribuído para a queda recente. Um deles é a preocupação com a inflação nos Estados Unidos. Hoje, será divulgado o índice de inflação americano (CPI), e a expectativa é que ele mostre um aumento nos preços.
A inflação alta pode levar o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) a aumentar as taxas de juros. Isso, por sua vez, pode tornar os investimentos em criptomoedas menos atraentes, já que os investidores podem preferir ativos mais seguros, como títulos do governo.
Além disso, o presidente americano, Donald Trump, jogou mais lenha na fogueira ao sugerir que os EUA podem estar caminhando para uma recessão “necessária”. Essa declaração aumentou o medo de uma “estagflação”, que é quando a economia fica estagnada e a inflação continua alta.