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Bitcoin e Ethereum recuam após condenação de fundador da FTX

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O valor do Bitcoin (BTC) e do Ethereum (ETH) diminuiu após o fundador da exchange FTX, Sam Bankman-Fried, enfrentar sete acusações criminais em Nova York.

Sam Bankman-Fried recebeu sua sentença por envolvimento em uma fraude maciça que resultou no colapso de sua corretora no final do ano passado. Ele pode enfrentar uma pena superior a 100 anos de prisão.

Na manhã desta sexta-feira (3), o Bitcoin está sendo negociado a US$ 34.219, registrando uma queda de 3,40% nas últimas 24 horas. Enquanto isso, o Ether caiu 2,60%, atingindo US$ 1.785, e o XRP (Ripple) caiu 2,50%, para 0,60%. Essas informações são do CoinMarketCap, um agregador de dados.

O incidente relacionado à FTX abalou o mercado de criptomoedas no final do ano passado, resultando em um prejuízo de cerca de US$ 90 bilhões para vários investidores ao redor do mundo.

PicPay anuncia suspensão temporária das operações com criptomoedas

Em um comunicado recente, o PicPayanunciou que irá temporariamente pausar suas operações envolvendo criptomoedas. Os usuários foram notificados dessa interrupção na última sexta-feira (20), e o comunicado detalha os próximos passos nesse processo. A partir de agora, os usuários não podem mais adquirir criptomoedas por meio do aplicativo PicPay. No entanto, aqueles que ainda possuem saldo em suas contas de cripto terão a oportunidade de liquidar seus ativos sem a incidência de taxas até o dia 11 de dezembro.

Para aqueles que desejam manter seus criptoativos, o PicPay oferecerá uma solução chamada “portabilidade”. Assim, os usuários que desejam realizar essa transferência poderão fazê-lo a partir do dia 30 de outubro diretamente pelo aplicativo PicPay, na seção dedicada às criptomoedas.

A empresa afirmou que a decisão de pausar temporariamente suas operações se deve ao desejo de obter maior clareza e segurança no cenário regulatório atual. A empresa acredita que é importante avaliar cuidadosamente o ambiente regulatório e retornar à atuação no mercado quando os regulamentos estiverem mais bem definidos.

Essa decisão do PicPay ressalta a importância de uma abordagem cautelosa e em conformidade com as regulamentações governamentais no setor de criptomoedas. A empresa optou por tomar essa medida temporária a fim de garantir que suas operações futuras com criptomoedas sejam em total conformidade com as normas e regulamentações vigentes.

Posicionamento da marca

Esse é um exemplo da maturidade do mercado, em que empresas que atuam nesse setor buscam proteger os interesses dos usuários. Portanto, a decisão de pausar as operações pode ser vista como um passo em direção a um futuro mais seguro para o uso de ativos digitais.

Os usuários do PicPay devem ficar atentos às orientações da empresa sobre como proceder com seus ativos, seja optando por liquidá-los ou realizando a portabilidade. Em qualquer caso, a empresa está buscando garantir que essa transição ocorra de maneira clara, tendo respeito pelos interesses dos usuários.

Embora essa pausa seja vista como uma precaução, ela também será necessária para que as empresas criem um ambiente de negócios mais seguro. Afinal, espera-se que as operações com criptomoedas do PicPay possam retomar, beneficiando seus usuários e o ecossistema de criptomoedas.

Saída dos investidores estrangeiros da bolsa brasileira; entenda

Os investidores estrangeiros mostraram uma saída significativa da bolsa brasileira no final da semana passada, com uma venda de R$ 1,9 bilhões em ações na B3. Esse movimento resultou em um saldo negativo de R$ 1,8 bilhão para o mês de outubro. No entanto, no acumulado do ano, ainda há um saldo positivo de R$ 7,1 bilhões.

Posteriormente, diversos fatores contribuíram para essa retirada expressiva de capital estrangeiro da bolsa brasileira, incluindo incertezas de mercado. Alan Martins, analista da Nova Futura Investimentos, destacou alguns dos principais motivos que influenciaram essa saída de recursos:

Vencimento do contrato do índice de Outubro e início das negociações de Dezembro

A liquidação do contrato do índice de outubro e o início das negociações de dezembro podem ter levado a uma movimentação mais intensa de investidores estrangeiros. Assim, esses eventos podem causar volatilidade no mercado, levando alguns investidores a optar pela retirada de capital.

Dados de atividade econômica fracos e inflação persistente

Indicadores econômicos que apontam para uma atividade econômica mais fraca e uma inflação persistente podem ter aumentado a aversão ao risco dos investidores. Dessa forma, a incerteza em relação ao ambiente econômico pode levá-los a buscar ativos mais seguros em vez de ações.

Fatores geopolíticos e instabilidade nos mercados

A instabilidade causada por fatores geopolíticos, como tensões comerciais ou crises políticas, pode ter gerado insegurança nos mercados de capitais. Afinal, isso pode ter levado investidores estrangeiros a reduzir sua exposição a ativos de mercados emergentes, como o Brasil.

Escalada das taxas dos títulos americanos

O aumento das taxas dos títulos americanos, pode ter sido um fator importante na saída de investidores estrangeiros da bolsa brasileira. Afinal, essas taxas atingiram máximas não vistas desde 2007, o que tornou os títulos americanos mais atrativos em comparação com ativos de risco, como ações de mercados emergentes.

Perspectivas para o mercado

Por outro lado, o cenário futuro para a bolsa brasileira é incerto, e muito depende de eventos subsequentes, incluindo a chamada “Super Quarta” em 1º de novembro. Essa data pode oferecer indicações sobre o rumo das bolsas brasileira e americana até o final do ano. Então, a grande questão é se a tendência será de mais saídas de capital estrangeiro ou de estabilidade.

Alan Martins observa que, apesar dos sinais anteriores indicarem que o Federal Reserve (Fed) manteria as taxas de juros inalteradas até dezembro, as altas nas taxas de juros podem alterar essa perspectiva. Assim, ele menciona que já existe uma probabilidade de 90% de um aumento nas taxas na reunião de novembro do Fed. O mercado está aguardando ansiosamente essas decisões.

Jerome Powell, presidente do Fed, já sinalizou que um aumento das taxas de juros em dezembro é uma possibilidade se a economia continuar aquecida, a inflação permanecer alta e o mercado de trabalho se mostrar resiliente.

Portanto, para o Brasil, espera-se que haja cortes menores na taxa Selic no início do próximo mês. Afinal, essas decisões e eventos futuros serão fundamentais para determinar o curso do mercado e as estratégias dos investidores estrangeiros na bolsa brasileira.

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