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Bolsas em NY sobem; Nvidia se destaca, Boeing cai após incidente

Mercado de ações de Nova York em alta com Nvidia liderando, enquanto Boeing enfrenta queda após incidente com jato 737 Max 9.

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Mercado de ações de Nova York em alta com Nvidia liderando, enquanto Boeing enfrenta queda após incidente com jato 737 Max 9.

Nesta segunda-feira, os principais índices do mercado de ações de Nova York apresentaram um desempenho misto, mas ao longo do dia se consolidaram em território positivo. Um dos principais destaques foi a empresa de tecnologia Nvidia, que registrou um aumento significativo de 6,43% em seu valor de mercado. Esse aumento foi impulsionado pelo anúncio do lançamento de três novas placas gráficas de inteligência artificial para PCs, o que atraiu investidores em busca de oportunidades no setor de tecnologia.

Por outro lado, a gigante da aviação Boeing enfrentou um dia difícil, com suas ações despencando 8,03%. Isso ocorreu devido à suspensão dos voos dos jatos 737 Max 9 após um incidente em um avião da Alaska Airlines, que perdeu parte da fuselagem durante o voo. Esse incidente levou a preocupações sobre a segurança dos jatos da Boeing, afetando negativamente o valor das ações da empresa.

No fechamento do mercado, o Dow Jones subiu 0,58%, atingindo 37.683,01 pontos, enquanto o S&P500 teve um ganho de 1,41%, alcançando 4.763,54 pontos. O índice Nasdaq liderou os ganhos, avançando 2,20% e atingindo 14.843,77 pontos. Os investidores também observaram uma queda nas taxas de retorno dos Treasuries, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,158%, refletindo um movimento de busca por ativos mais seguros em meio a preocupações com a economia global.

O mercado permanece atento aos desdobramentos desses eventos, pois eles têm o potencial de impactar significativamente as negociações nos próximos dias e influenciar as estratégias de investimento em Wall Street.

Mercado de câmbio aguarda ansiosamente dados de inflação nos EUA e no Brasil, enquanto o Fed mantém postura restritiva

O mercado de câmbio permaneceu em um impasse nesta segunda-feira, com o dólar mantendo-se estável em relação ao real. A falta de eventos econômicos significativos no dia contribuiu para um ambiente de expectativa em relação aos dados de inflação que serão divulgados nos Estados Unidos e no Brasil na quinta-feira.

Os números de inflação são cruciais, pois ajudam a definir as perspectivas em torno das políticas monetárias nos Estados Unidos. A divulgação de um relatório de empregos (payroll) melhor do que o esperado na semana anterior reduziu as chances de que o Federal Reserve (Fed) dos EUA inicie um ciclo de corte de juros já em março. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, mencionou que a inflação havia caído além das expectativas, mas enfatizou a necessidade de manter uma postura restritiva de política monetária, dada a persistente inflação acima da meta.

No cenário doméstico, os olhos dos investidores estão voltados para Brasília, onde a tensão continua devido à Medida Provisória da reoneração enviada pelo governo ao Congresso no final do ano. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, planeja uma reunião com líderes do Senado para discutir se a MP será devolvida ou se o texto será analisado na volta do recesso em fevereiro.

No fechamento do mercado, o dólar à vista teve uma leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 4,8702, após oscilar entre R$ 4,8643 e R$ 4,9008. O dólar futuro para fevereiro apresentou uma queda de 0,08%, ficando em R$ 4,8895. No cenário internacional, o índice DXY recuou 0,21%, enquanto o euro teve um aumento de 0,13% em relação ao dólar e a libra ganhou 0,27% em sua cotação. O mercado de câmbio permanece em alerta, aguardando os desdobramentos desses eventos econômicos e políticos que podem influenciar as futuras movimentações do dólar frente ao real e outras moedas estrangeiras.