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Vacina chinesa com 97% de eficácia anima bolsas mundiais

Após anúncio da Sinovac informando eficácia de 97% em seus testes da Coronavac, mercados reagem positivamente. Aqui, Ibovespa futuro sobe.

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

O Ibovespa futuro abre em leve alta, assim como as bolsas europeias e índices futuros norte-americanos. Isto porque, o otimismo mais uma vez abraça o mercado, com boas notícias sobre uma vacina.

De acordo com a Sinovac, farmacêutica chinesa, 97% dos que receberam a dose mais baixa da vacina Coronavac tiveram produção de resposta imune. Dessa forma, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que o primeiro lote de vacina deve chegar ao Instituto Butantan nesta quinta-feira.

Além disso, vale destacar que ontem, mesmo com a correção no mercado externo, o Ibovespa subiu 0,77%. Portando, atingiu o maior patamar desde 21 de fevereiro, superando os 107 mil pontos.

Cenário doméstico

De acordo com o último Relatório Focus, os economistas do mercado financeiro estimaram um IPCA de 3,25% para este ano. Entretanto, o Ministério da Economia projetou um de 3,13%, aumento assim, sua antiga estimativa de 1,83%.

Além disso, o Ministério aumentou sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – usado para correção do salário mínimo. Dessa forma, a projeção subiu de 2,45% para 4,10%. Para o ano que vem, todavia, a variação é um pouco menor, de 3,08% para 3,20%.

O mercado agora

Nesse momento, o cenário é positivo na maioria das bolsas ao redor do globo.

Na Europa, o índice Euro Stoxx sobe 0,52%. Além disso, no Reino Unido, o índice FTSE 100 sobe 0,43%, e na Alemanha, o DAX sobe 0,45%. Quanto aos índices futuros norte-americanos, o S&P 500 sobe 0,38%, o DJI 0,53% e o Nasdaq 0,19%.

Aqui no Brasil o Ibovespa futuro sobe 0,23% em seus 107.628 pontos. O dólar cai -0,51%, a R$ 5,2990 e o euro -0,48 a R$ 6,2877.

Por fim, o petróleo Brent sobe 2,31% – usado como referência pela Petrobras (PETR4). Nos últimos pregões, as empresas de commodities serviram como porte de entrada para o capital estrangeiro, que ajuda a apreciar o real.