Na última quinta-feira, 18, a Petrobras (PETR4) anunciou o aumento nos preços dos combustíveis, que vigoraria nesta sexta-feira, 19, o que mexeu com Bolsonaro. Este anúncio, mais uma vez, abriu brecha para as críticas do atual presidente do país, Jair Bolsonaro. Vale destacar que a justificativa para a alta nos preços está ligada à manutenção. Isto uma vez que tanto a gasolina quanto o diesel estavam com valores defasados em relação ao cenário internacional.
Bolsonaro pretende interferir na Petrobras?
A grande questão é que Bolsonaro, que passa por um momento crítico com os caminhoneiros, afirma que o ajuste é excessivo, e que sofrerá consequências. Esta fala vem em contraponto ao anunciado pelo presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco, que afirmou sobre o movimento não estar relacionado com os caminhoneiros. Ou seja, o anúncio da alta nos preços da gasolina pela Petrobras bate de frente com o que prometeu o Bolsonaro de zerar os impostos no gás e no combustível. Promessa feita em virtude da manutenção de preços menos elevados.
“Isso vai contrabalançar este aumento excessivo da Petrobras, mas eu não posso interferir, nem iria interferir. Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, tem que mudar alguma coisa, vai acontecer”
Conforme indagado pelo presidente na última quinta-feira.
Nesse sentido, o presidente ainda deu a entender superficialmente sobre a possibilidade de mudanças na companhia, sem precisar se direcionadas à gestão da estatal. Isto além de afirmar que a solução da temática está relacionada com análise por parte do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) sobre o ICMS.
Em suma, as ações da Petrobras já caíram cerca de 8% desde a abertura do mercado. Sendo assim, se relaciona tanto com a fala de Bolsonaro quanto com o próprio anúncio de reajuste feito pela Petrobras.
Por fim, o Conselho da Petrobras tende a se reunir na próxima terça-feira, quando, provavelmente, mais notícias serão lançadas.