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BR Partners tem Rating elevado pela Fitch

Na última semana, em um movimento que valida a melhora operacional e de balanço da companhia nos últimos anos, a Fitch elevou o rating nacional de longo prazo da BR Partners.

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A Fitch Ratings elevou na última semana, o Rating Nacional de Longo Prazo do BR Partners Banco de Investimento.

Na última semana, em um movimento que valida a melhora operacional e de balanço da companhia nos últimos anos, a Fitch elevou o rating nacional de longo prazo da BR Partners de ‘AA-’ para ‘AA’

A Perspectiva do Rating Nacional de Longo Prazo é estável e deve ajudar nos esforços comerciais da vertical de derivativos.  

“Essa resiliência é impulsionada pela contínua expansão e diversificação de atividades dentro de suas unidades de negócio especializadas,” disse a Fitch.

De acordo com informações, com o upgrade, a BR Partners se torna o único banco do segmento S4 com um rating ‘AA’. O próximo upgrade seria para um rating ‘AA+’, seguido pelo ‘AAA’, o mais alto possível.   

Além disso, o rating terá um impacto comercial para a companhia, ajudando na área de treasury, sales and structuring, que atua com a estruturação de operações de derivativos e responde por cerca de 20% do top line da companhia.

Outro benefício será no custo de funding, que deve cair com o novo rating.

José Flávio, CEO da BR Partners, disse, no entanto, que não espera um impacto tão significativo nessa frente porque a BR Partners já vinha sendo precificada como uma empresa ‘AA’.

Itaú eleva recomendação para BR Partners e aumenta preço-alvo

O Itaú acaba de elevar sua recomendação para a BR Partners (BRBI11) de ‘neutro’ para ‘compra’, argumentando que o banco de investimentos está vivendo um momento positivo de resultados e negociando a um valuation descontado. O analista Pedro Leduc também aumentou o preço-alvo para a ação, de R$ 13 para R$ 18. Atualmente, o papel está sendo negociado em torno de R$ 15,10, com uma alta de 5% no dia de hoje.

O Itaú acredita que a BR Partners também se beneficiará da melhora do mercado, que começou há alguns meses e ainda deve se intensificar. O banco destaca a resiliência da BR Partners durante a recente fraqueza do mercado de capitais, evidenciada pelo crescimento de 14% nos lucros e 30% na receita entre 2021 e este ano, com um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) próximo de 20%.

Para o analista, as áreas de DCM (Debt Capital Markets) e M&A (Mergers and Acquisitions) devem ganhar tração no segundo semestre. O aumento da atividade de DCM impulsionará a área de sales & trading, que fornece serviços aos clientes, e a alavancagem operacional geral da companhia.

O Itaú aumentou sua estimativa para o lucro da BR Partners em 13% para este ano e em 1% para o próximo ano. Agora, o banco projeta lucros de R$ 158 milhões e R$ 184 milhões, respectivamente. De acordo com o Itaú, a BR Partners negocia a 9 vezes o lucro estimado para este ano e 8 vezes o lucro do próximo ano, o que é considerado um patamar descontado pelo banco. O preço-alvo do Itaú implica em uma valorização da ação para um múltiplo de 10 vezes o lucro de 2024, mais próximo de seus concorrentes. Por exemplo, o BTG negocia a 12 vezes o lucro.

No relatório, o Itaú também elogiou a decisão da BR Partners de entrar no segmento de wealth management, contratando executivos experientes desse mercado. O Itaú considera essa vertical altamente estratégica e sinérgica, destacando o forte network de famílias de alto patrimônio da BR Partners no Brasil, tanto como acionistas quanto clientes. O Itaú estima uma receita de R$ 5-10 milhões para essa vertical no próximo ano, com o negócio atingindo o ponto de equilíbrio em 2025, o que pode se mostrar conservador, segundo o analista.

Sobre a BR Partners

BR Partners é um banco de investimentos independente brasileiro fundado em 2009. Oferece assessoria financeira para operações de fusões e aquisições (“M&A”), gestão de recursos, entre outros serviços relacionados ao mercado financeiro.

Possui sede na cidade de São Paulo, com escritório localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima.

O capital da empresa é constituído na forma de uma partnership, onde executivos e parte dos funcionários são sócios. Outra parte do capital é de Fundos de Investimentos em Participações (“FIPs”). Esses cotistas são de onze famílias de empresários brasileiros de diversos ramos de atividade.