Criptomoedas

Braiscompany investigada por pirâmide financeira

A Braiscompany é investigada pela CVM e Ministério Público por ser uma possível pirâmide financeira. Tiago Reis, da Suno, também a acusou.

imagem padrao gdi
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Alvo de investigação tanto do Ministério Público da Paraíba quanto da CVM, a Braiscompany é acusada de ser uma pirâmide financeira, de acordo com o Portal de Bitcoin. Além disso, a empresa também foi acusada também por Tiago Reis, fundador da Suno Research.

Dessa forma, em julho deste ano, a CVM abriu um processo administrativo (PA) visando investigar a empresa. Um PA serve para conferir se uma empresa está realmente regular ou não.

Ademais, conforme consulta feita no site da CVM, a Braiscompany não possui registro na reguladora. Assim sendo, a companhia não possui autorização para ofertar contratos de investimentos, nem valores mobiliários. De acordo com Tiago Reis, a empresa prometia rentabilidade fixa de 7% a 10%.

Com isso, após pedido da CVM, o MP iniciou suas investigações sobre a Braiscompany, por meio de um PA. Desse modo, o MP pode requisitar informações, determinar diligências, e até mesmo encaminhar cópia do procedimento à Polícia Federal, instaurando um inquérito policial.

Quando questionado pelo Portal do Bitcoin, o escritório de advocacia que defende a empresa – Orlando Penha & Associados – informou que “não recebeu nenhuma notificação da CVM, e quanto ao MP a Braiscompany está aberta para quaisquer esclarecimentos”.

O caso da Braiscompany

Nesta quarta-feira, 9, em seu Instagram, o analista e fundador da Suno Research, Tiago Reis, acusou a empresa de ser uma pirâmide financeira. De acordo com ele, a Braiscompany promete rentabilidade fixa no mercado de criptomoedas.

“No começo a Braiscompany oferecia mais retorno (15%), e agora está diminuindo. Um sinal que a pirâmide está perdendo força. Se você tem dinheiro ou tem amigo lá, saque seu dinheiro e avise eles”

disse Tiago Reis.

No mesmo dia, a Braiscompany publicou uma nota dizendo estar perplexa com todas as acusações. Além disso, disse que “causa repugnância o teor da publicação, que desconsidera o reconhecimento que a Braiscompany alcançou entre seus clientes ao longo dos últimos dois anos e meio, atuando no mercado de ativos digitais, e o pior, sem uma única prova.”