
No mundo todo, a impressão de moedas locais em busca de cobrir despesas de emergência, dívida externa, perdas de economias nacionais e desinvestimento causou uma aceleração da inflação.
Aqui na América Latina, a Argentina, por exemplo, tem um Índice de Preços ao Consumidor crítico estimado em cerca de 100%, segundo o relatório da consultoria Focus Market.
O relatório observa que “países como o Chile e a Colômbia, ao ritmo atual da inflação, atingiriam uma escalada de preços de 100% em cinco e seis anos, respectivamente”.
Já o Brasil demoraria oito anos para atingir o nível do país vizinho, atingindo-o em 2030.
Por sua vez, países como o Equador e a Bolívia, que fazem parte do grupo de países com inflação atual inferior a 5%, levariam 19 e 43 anos, respectivamente.
“Esses números nos permitem ver que, embora existam países com um grave problema de preços, eles estão combatendo-o com medidas fiscais e monetárias”, disse ele.
| País | Ano |
|---|---|
| Argentina | 2022 |
| Chile | 2027 |
| Colômbia | 2028 |
| Peru | 2030 |
| Brasil | 2030 |
| México | 2030 |
| Uruguai | 2031 |
| Paraguai | 2031 |
| Equador | 2041 |
| Bolívia | 2065 |