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Brasil atinge superávit cambial de US$ 5,421 bilhões

s do Banco Central (BC), o Brasil alcançou superávit de US$ 5,421 bilhões na balança cambial no recorte acumulado até o dia 16 de fevereiro de 2024. As informações foram divulgadas pelo BC nesta quinta-feira (22). No ano passado, o resultado foi positivo em US$ 11,491 bilhões

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De acordo com dados do Banco Central (BC), o Brasil alcançou superávit de US$ 5,421 bilhões na balança cambial no recorte acumulado até o dia 16 de fevereiro de 2024. As informações foram divulgadas pelo BC nesta quinta-feira (22). No ano passado, o resultado foi positivo em US$ 11,491 bilhões. Em relação à balança comercial, o resultado líquido no ano de 2024 mostra um superávit de US$ 6,018 bilhões. Esse saldo favorável decorre de importações totalizando US$ 27,416 bilhões e exportações atingindo US$ 33,435 bilhões. No segmento de exportações, é importante destacar a inclusão de diferentes elementos, como US$ 3,337 bilhões referentes a Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 5,683 bilhões relacionados a Pagamento Antecipado (PA) e significativos US$ 24,415 bilhões provenientes de outras entradas.

Registro da última semana

O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 212 milhões na semana passada. No acumulado do ano até a análise semanal anterior, as movimentações financeiras apresentaram saídas líquidas de US$ 598 milhões. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 78,698 bilhões e retiradas no total de US$ 79,296 bilhões. O montante engloba os investimentos provenientes do exterior, tanto diretos quanto em forma de carteira, transferências de lucros, e quitação de juros, além de outras transações.

Fluxo cambial de janeiro

De acordo com o Bacen, o Brasil apresentou um saldo positivo no fluxo cambial de US$ 218 milhões até o dia 16 de fevereiro. No mês de janeiro, o país registrou uma entrada líquida de US$ 5,203 bilhões.

Com a implementação da nova legislação cambial, operações de menor porte têm até o quinto dia do mês subsequente para serem comunicadas ao Banco Central. Como resultado, as estatísticas finais mensais do fluxo cambial são divulgadas na terceira semana do mês seguinte.

Até o dia 16 de fevereiro, o setor financeiro apresentou uma saída líquida de US$ 1,172 bilhão, derivada de compras no valor de US$ 21,562 bilhões e vendas totalizando US$ 22,734 bilhões.

No âmbito do comércio internacional, o saldo preliminar do mês foi positivo em US$ 1,389 bilhão, com importações totalizando US$ 8,349 bilhões e exportações atingindo US$ 9,739 bilhões.

Dentro das exportações, destacam-se US$ 1,202 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,818 bilhão em Pagamento Antecipado e US$ 6,719 bilhões provenientes de outras entradas.

Mercado financeiro reduz previsões para inflação e câmbio

O mercado financeiro reduziu pela terceira semana consecutiva a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta terça-feira (26), o ano fechará com uma inflação de 4,46%. Há uma semana ele estava em 4,49%.

A estimativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

A expectativa de queda também para a cotação do dólar. A moeda norte-americana fechará 2023 em R$ 4,90, segundo o mercado financeiro. É a quarta semana seguida de queda, de acordo com o boletim. Há uma semana, a projeção era de que o ano fecharia com uma cotação de R$ 4,93; e há quatro semanas era projetada uma cotação de R$5 para o final de 2023.

Para 2024, a expectativa é estável, na comparação com as duas últimas semanas, em R$ 5. Já para os anos subsequentes (2025 e 2026), o mercado prevê cotações a R$ 5,05 e R$ 5,10, respectivamente.