- BRF volta a reportar prejuízo, desta vez de R$ 199 milhões;
- EBITDA avança 23,2% e soma R$ 1,27 bilhão;
- Segundo companhia, seu principal mercado – a China – segue aquecida.
A BRF (BRFS3) reportou seus resultados referentes ao segundo trimestre desse ano. Confira aqui os principais destaques do trimestre da companhia.
O desempenho da BRF
A dona das marcas Sadia e Perdigão registrou novamente prejuízo líquido, desta vez de R$ 199 milhões. Dessa forma, o resultado veio pior que o lucro líquido de R$ 307 milhões do mesmo período de 2020.
De acordo com a BRF, o prejuízo se justifica por maiores despesas financeiras, cujos principais impactos foram a atualização do valor justo da opção de venda relacionada à combinação de negócios da Banvit e os juros associados ao endividamento, contingências, arrendamentos e passivos atuariais da empresa. Além disso, companhia informou que, considerando o total societário, o prejuízo líquido no trimestre somou R$ 240 milhões.
Em relação a receita líquida, a BRF reportou um crescimento de 27,8% na base de comparação anual, indo para R$ 11,637 bilhões. Dessa forma, a receita líquida da companhia avançou pelo maior volume e preços médios em reais.
Ademais, o EBITDA ajustado totalizou R$ 1,27 bilhão. Portanto, o crescimento foi de 23,2% em relação ao segundo trimestre de 2020. Entretanto, a margem EBITDA caiu 0,4 ponto percentual, indo a 10,9%.
“Na China, a demanda por proteína permanece aquecida, o que se reflete no crescimento de volume tanto para suínos (alta de 11,9%) quanto para o frango (alta de 9,5%), na comparação com o segundo trimestre. Os preços de exportação para China da carne suína também continuam em patamares elevados e com sinais de recuperação da demanda interna, com elevação dos preços em dólares de carne suína em alta de 3,7% versus o primeiro trimestre”.
disse a BRF.
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