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BRF registra prejuízo de R$ 4 bilhões em 2018

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No quarto trimestre, a BRF obteve despesa de R$ 160 milhões; índice considerado proveniente de juros líquidos correspondentes de dívidas, fora os R$ 283 milhões negativos do caixa.

A BRF (BRFS3), uma das maiores companhias alimentícias do mundo, registrou prejuízo de R$ 4.466 bilhões em 2018. Sendo que entre os meses de outubro e dezembro foram apontados R$ 2.125 bilhões.

Vale ressaltar o desempenho desfavorável apresentado pelo Ajuste a Valor Presente (AVP) de R$ 70 milhões. Assim os R$ 280 milhões referentes à receita, somado pelo ajuste de juros e impostos.

Segundo Pedro Parente, presidente da BRF, ao longo dos dez anos de história, 2018 foi o ano mais desafiador para a empresa. No qual testou a capacidade de reação e respostas.

“Reconhecemos que os resultados deixaram muito a desejar”, admite.

Desempenho

Segundo a BRF, os custos com vendas também inflaram. Apenas nos últimos três meses de 2018 houve aumento de 1,1%.

Já no quadro anual, a diferença foi de 4,5%. Assim as razões para este prejuízo sucedem do recorde em despesas logísticas, decorrente da ampliação na malha para atendimento.

Além disso, houve maiores gastos com relação a administração e honorários. De acordo com os dados, foram obtidos R$ 61 milhões no quarto trimestre e R$ 96 milhões no ano inteiro. Assim essa alta foi relacionada à inflação nacional e a variação de câmbio nas operações exteriores.

Quanto ao Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foram totalizados R$ 841 milhões, com alta de 30,3% anual e margem corrigida em 8,8%.

Assim este número leva o maior faturamento no Segmento Brasil e no Segmento Halal, proporcionando boa performance operacional.

Recuperação

Na tentativa de recuperar o prejuízo, a companhia brasileira atingiu R$ 9,5 milhões em sua receita líquida somente no quarto trimestre. O que representa o progresso de 7,2 pontos percentuais na comparação anual.

Enquanto isso, levando em consideração os doze meses, o balanço calculou R$ 34,5 bilhões. Ou seja, ocorreu o crescimento de 3,2 pontos em vista do mesmo período do ano anterior.

Segundo a BRF, este avanço é resultado dos maiores volumes comercializados no Brasil, de 7,1%.