Brasil isolado

BRICS escancara fraqueza de Lula e irrelevância do Brasil no cenário global

Ausência de líderes, alinhamento com ditaduras e falta de protagonismo revelam o esvaziamento do grupo e a perda de influência internacional do governo Lula.

Governo Lula
  • Cúpula do BRICS no Rio teve ausências de peso como China e Índia, revelando desinteresse e esvaziamento do grupo.
  • Alinhamento com ditaduras como Rússia e Irã expôs o Brasil a críticas e isolamento diplomático, sem avanços concretos no encontro.
  • Lula tenta manter protagonismo global, mas o Brasil é completamente ignorado pelas grandes potências e perde relevância internacional.

Irrelevância completa

A Cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro nesta semana se transformou em um retrato desconfortável da perda de relevância do grupo — e, principalmente, da frágil liderança internacional do presidente Lula. O encontro, que deveria reunir as maiores potências emergentes, foi esvaziado por ausências estratégicas, contradições diplomáticas e uma pauta diluída entre discursos genéricos e falta de consenso.

Enquanto o Brasil tentava se vender como mediador global, apenas três dos líderes do BRICS compareceram presencialmente. O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, simplesmente ignoraram o evento. Até a África do Sul enviou apenas seu vice-presidente. Na prática, o encontro virou uma espécie de reunião entre Brasil, e as ditaduras da Rússia e Irã — países isolados ou sob regimes autoritários, o que só reforça o distanciamento do grupo em relação às democracias ocidentais.

Ausências reveladoras e silêncio incômodo

Mesmo com o discurso otimista de Mauro Vieira, que afirmou que Lula “cala fundo” e que a cúpula não foi esvaziada, os fatos falam por si. A ausência dos principais chefes de Estado não é casual: ela indica o desinteresse crescente em torno do bloco, que hoje carece de unidade, propósito e relevância prática no cenário geopolítico.

Mais do que isso, a tentativa do governo brasileiro de transformar o BRICS em uma alternativa de liderança global caiu por terra. Ao lado da Rússia de Vladimir Putin e do Irã dos aiatolás, Lula se viu isolado, sem aliados fortes do G7 ou da União Europeia. Os discursos de “solidariedade global” se esvaziaram diante da realidade das ditaduras presentes e da falta de propostas concretas para o mundo em crise.

Um clube sem rumo e sem voz

A verdade é que o BRICS perdeu sua identidade original. Nascido com a proposta de ser um contrapeso às potências tradicionais, o grupo se fragmentou com a entrada de novos membros controversos e agendas divergentes. Hoje, parece mais uma colcha de retalhos de países sem peso coletivo do que uma força geopolítica consolidada.

O que se viu no Rio foi um teatro de intenções sem resultados. Não houve comunicados conjuntos de peso, nem avanços econômicos significativos. A tentativa de criar uma moeda comum esbarrou nas realidades distintas de cada país. E o Novo Banco de Desenvolvimento, presidido por Dilma Rousseff, segue inexpressivo e com baixo impacto financeiro real.

Brasil cada vez mais isolado

Para o Brasil, o evento deixou claro um problema ainda maior: a tentativa de Lula de se posicionar como líder global está sendo ignorada pelas potências reais. Em vez de ampliar a influência internacional, o país se encolheu ao se alinhar com regimes autoritários e projetos diplomáticos paralelos, distantes dos interesses ocidentais.

Enquanto isso, o governo brasileiro se mostra mais interessado em discursos ideológicos do que em resultados. A diplomacia se afasta dos fóruns mais relevantes do mundo e se aproxima de alianças frágeis, como este BRICS cada vez mais simbólico.

Fernando Américo
Fernando Américo

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.