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BTG Pactual (BPAC11) adquire banco americano M.Y. Safra Bank

BTG Pactual (BPAC11) fecha acordo para compra completa do M.Y. Safra Bank, banco americano estabelecido nos EUA.

Foto/Reprodução
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  • O BTG Pactual anunciou a assinatura de um documento de aquisição do M.Y Safra Bank
  • Essa aquisição é parte integrante da estratégia de expansão global do BTG Pactual nos segmentos de Wealth Management e Personal Banking na América do Norte
  • Reforça também sua presença em um mercado crucial onde já possui operações estabelecidas

Nesta quinta-feira (27), o BTG Pactual (BPAC11) anunciou que uma de suas subsidiárias concluiu a assinatura dos documentos definitivos para adquirir totalmente o M.Y. Safra Bank, uma instituição financeira estabelecida nos Estados Unidos.

De acordo com o comunicado oficial, essa aquisição é parte integrante da estratégia de expansão global do BTG Pactual nos segmentos de Wealth Management e Personal Banking na América do Norte, reforçando sua presença em um mercado crucial onde já possui operações estabelecidas.

A transação, dessa forma, reflete o compromisso contínuo do BTG em fortalecer sua posição internacionalmente e oferecer serviços financeiros abrangentes aos seus clientes globais.

O M.Y. Safra Bank possuía, contudo, uma carteira de empréstimos avaliada em 275 milhões de dólares, além de 404 milhões de dólares em ativos totais e um patrimônio líquido de 46 milhões de dólares até o final de março deste ano, conforme divulgado pelo BTG Pactual.

A conclusão da transação, no entanto, está sujeita à verificação de certas condições prévias. Ainda, incluindo a aprovação tanto do Banco Central dos Estados Unidos quanto do Federal Reserve.

Banco BTG Pactual planeja compra banco em NY, dizem fontes

Segundo informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, o Banco BTG Pactual está nos estágios finais de negociação para adquirir um banco de gestão de fortunas em Nova York. Visando, portanto, a expansão de sua presença internacional. Fontes familiarizadas revelaram que a iniciativa é parte de uma estratégia mais ampla. Para, assim, oferecer uma gama mais diversificada de serviços financeiros aos clientes existentes e potenciais.

A potencial aquisição se concentraria em utilizar o banco alvo como um veículo para serviços de private bankinggestão de fortunas, bem como operações de banco corporativo e investimento. Após a conclusão do acordo, está planejada uma injeção de capital substancial, estimada entre US$ 300 milhões e US$ 350 milhões, destinada a fortalecer as operações do banco adquirido e apoiar seu crescimento futuro.

Este movimento estratégico segue outras iniciativas recentes do BTG Pactual em sua busca por expansão global. No ano passado, o banco concluiu a aquisição do FIS Privatbank em Luxemburgo. E estabeleceu uma presença em Madrid. Com escritórios já estabelecidos em importantes centros financeiros como Lisboa, Londres e Riad, a aquisição proposta em Nova York marca outro passo significativo na expansão internacional do BTG.

Rogério Pessoa, sócio do BTG responsável pelos negócios de gestão de patrimônio e private banking, destacou a reportagem do Valor, a intenção do banco de diversificar sua oferta de produtos. Assim, para atender às crescentes demandas e necessidades dos clientes.

Apesar dos detalhes revelados, o BTG Pactual ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Permanecendo, contudo, a expectativa em torno da conclusão bem-sucedida desta estratégia de expansão.

Movimentos Recentes BTG

Na semana passada, o BTG Pactual anunciou que vai assumir o controle do Banco Nacional. Que, está em liquidação extrajudicial decretada em 1995.

Em comunicado, o BTG informou que a operação fará parte da estratégia de investimentos da área de Special Situations do BTG Pactual. Esta, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos. Além disso, da compra de ativos financeiros alternativos.

De acordo com informações, o negócio está sujeito à verificação de determinadas condições, entre elas a cessação do regime de liquidação extrajudicial, que será possibilitada pela liquidação ou saneamento de seus passivos financeiros. A operação também terá de ser submetida à análise do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que fiscaliza a concorrência no país. Todos os ativos e passivos do Nacional entraram no negócio.