O BTG Pactual entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para reverter uma decisão que protege a Americanas, contra seus credores por 30 dias.
O banco havia solicitado a suspensão da determinação, mas a desembargadora Leila Santos Lopes negou o pedido, argumentando que não havia urgência e que o BTG não havia tomado nenhuma medida antes de 11 de janeiro, quando a Americanas informou um prejuízo de R$ 20 bilhões.
Agora, o banco está pedindo ao presidente do órgão especial do TJ-RJ que seja concedido efeito suspensivo até o julgamento do mérito, alegando que pode sofrer uma “perda bilionária, ilegal e ilegítima” e justificando que outros trechos da decisão já dão fôlego financeiro “absurdo” para a Americanas.
BTG Pactua acusa Americanas de “má-fé”
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O BTG Pactual já havia entrando com um processo na Justiça contra a Americanas antes, o banco acusava a empresa de má-fé.
A Americanas havia obtido uma liminar na sexta-feira (13) que lhe dava proteção contra bloqueios, sequestros ou penhoras de valores pelo prazo de 30 dias. A liminar foi concedida depois que a empresa de varejo revelou o rombo bilionário em suas contas.
O banco, por sua vez, está tentando se proteger de uma tutela cautelar que pede a reversão de um resgate de R$ 1,2 bilhão que fez em relação a uma dívida da Americanas.
Além disso, o BTG alega que a Americanas tentou resgatar cerca de R$ 800 milhões em investimentos apenas três horas antes de revelar as inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões, o que seria prova de má-fé.
