- Same-store sales cresceram 12,3%, superando concorrentes
- Lucro da C&A dispara 60% no trimestre, totalizando R$ 254,9 milhões
- Empresa reduz inadimplência e ajusta estratégia para manter crescimento sustentável
A C&A fechou mais um trimestre com resultados acima das expectativas, consolidando-se como uma das varejistas de destaque no setor. No quarto trimestre, as vendas no conceito “mesmas lojas” cresceram 12,3%, superando os 8,9% registrados pela Renner no mesmo período.
Com esse desempenho, a receita trimestral alcançou R$ 2,5 bilhões, um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior e em linha com as projeções de mercado.
Lucro e rentabilidade em alta
A grande surpresa do trimestre foi o expressivo crescimento do lucro da C&A. O bottom line da empresa ficou em R$ 254,9 milhões, um salto de 60% em comparação ao mesmo período de 2023.
No acumulado do ano, a companhia reverteu um prejuízo de R$ 6,8 milhões e fechou 2024 com um lucro de R$ 452 milhões.
O EBITDA ajustado também apresentou avanço significativo, atingindo R$ 593 milhões no trimestre, alta de 12,7% ano contra ano e superando a expectativa do mercado, que previa R$ 550 milhões.
No acumulado de 12 meses, o EBITDA chegou a R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 33%.
Eficiência operacional e estratégias
O CEO da C&A, Paulo Correa, destacou a consistência dos resultados e atribuiu parte do sucesso ao programa Energia C&A, lançado no ano passado. A iniciativa focou na melhoria do sortimento de produtos e na personalização das 333 lojas da empresa, tornando-as mais alinhadas ao público-alvo.
A C&A fechou mais um trimestre com resultados acima das expectativas, consolidando-se como uma das varejistas de destaque no setor. No quarto trimestre, as vendas no conceito “mesmas lojas” cresceram 12,3%, superando os 8,9% registrados pela Renner no mesmo período.
Com esse desempenho, a receita trimestral alcançou R$ 2,5 bilhões, um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior e em linha com as projeções de mercado.
Lucro e rentabilidade em alta
A grande surpresa do trimestre foi o expressivo crescimento do lucro da C&A. O bottom line da empresa ficou em R$ 254,9 milhões, um salto de 60% em comparação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, a companhia reverteu um prejuízo de R$ 6,8 milhões e fechou 2024 com um lucro de R$ 452 milhões.
O EBITDA ajustado também apresentou avanço significativo, atingindo R$ 593 milhões no trimestre, alta de 12,7% ano contra ano e superando a expectativa do mercado, que previa R$ 550 milhões. No acumulado de 12 meses, o EBITDA chegou a R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 33%.
Eficiência operacional e estratégia
O CEO da C&A, Paulo Correa, destacou a consistência dos resultados e atribuiu parte do sucesso ao programa Energia C&A, lançado no ano passado. A iniciativa focou na melhoria do sortimento de produtos e na personalização das 333 lojas da empresa, tornando-as mais alinhadas ao público-alvo.
“Esses resultados mostram que o consumidor está reagindo de uma maneira positiva à evolução que estamos fazendo na C&A”, afirmou Correa.
Ajustes na operação de crédito
Enquanto a varejista celebra os avanços, também tomou medidas para ajustar sua operação de crédito. O C&A Pay registrou uma leve retração de 2,1% na receita, mas, por outro lado, reduziu a inadimplência acima de 90 dias de 19,7% para 16,3%.
O C&A Pay representou 24% do total das vendas no trimestre, uma queda de 1 ponto percentual em relação ao período anterior, sendo o menor nível dos últimos 15 meses.
A empresa acredita que a presença crescente de consumidores de alta renda, que preferem pagamentos à vista, deve continuar reduzindo a dependência desse meio de pagamento.
Investimentos e Perspectivas para 2025
Para o próximo ano, a C&A prevê um aumento nos investimentos, mas sem expansão agressiva da rede de lojas. Em 2024, a varejista investiu R$ 360 milhões, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, e abriu cinco novas lojas.
Segundo Correa, o ritmo de inauguração deve permanecer moderado, mas a empresa intensificará reformas e modernização de unidades, buscando otimizar as vendas por metro quadrado.
“Vejo esse número de aberturas como um piso para a C&A, mas vamos fazer várias reformas de lojas, que têm aumentado as vendas por metro quadrado”, concluiu o CEO.
Com um balanço financeiro robusto e estratégias bem definidas, a C&A segue fortalecida para 2025, consolidando sua posição entre as gigantes do varejo brasileiro.
Enquanto a varejista celebra os avanços, também tomou medidas para ajustar sua operação de crédito. O C&A Pay registrou uma leve retração de 2,1% na receita, mas, por outro lado, reduziu a inadimplência acima de 90 dias de 19,7% para 16,3%.
O C&A Pay representou 24% do total das vendas no trimestre, uma queda de 1 ponto percentual em relação ao período anterior, sendo o menor nível dos últimos 15 meses.
A empresa acredita que a presença crescente de consumidores de alta renda, que preferem pagamentos à vista, deve continuar reduzindo a dependência desse meio de pagamento.
Investimentos e novas perspectivas
Para o próximo ano, a C&A prevê um aumento nos investimentos, mas sem expansão agressiva da rede de lojas. Em 2024, a varejista investiu R$ 360 milhões, contudo, um aumento de 67% em relação ao ano anterior, e abriu cinco novas lojas.
Segundo Correa, o ritmo de inauguração deve permanecer moderado, mas a empresa intensificará reformas e modernização de unidades, buscando otimizar as vendas por metro quadrado.
“Vejo esse número de aberturas como um piso para a C&A, mas vamos fazer várias reformas de lojas, que têm aumentado as vendas por metro quadrado”, concluiu o CEO.
Com um balanço financeiro robusto e estratégias bem definidas, a C&A, no entanto, segue fortalecida para 2025, consolidando sua posição entre as gigantes do varejo brasileiro.