Desde o anúncio da venda de ativos, a companhia de telefonia Oi (OIBR3) tem estado constantemente entre os assuntos mais comentados do mercado. Dessa vez não é diferente, acontece que uma matéria na Bloomberg deu o que falar nesta terça-feira.
De acordo com o noticiado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) está avaliando uma possível imposição de restrições relacionadas à operação. Nesse sentido, as imposições estão relacionadas com a venda de ativos, em virtude da compra das operações da Oi, por parte das concorrentes.
Além disso, as fontes desconhecidas afirmam que o negócio está sendo tratado como complexo, uma vez que interfere no funcionamento do mercado. Ou seja, o contrato entre as rivais pode influenciar o mercado aumentando a participação da Tim (TIMP3), da Claro e da Vivo (VIVT3). Vale destacar que este processo requer atenção uma vez que pode aumentar as barreiras que já são consideráveis, para os novos entrantes do segmento.
Em suma, de acordo com a matéria, há a possibilidade de o CADE rejeitar o negócio. Por sua vez, assim como a Tim, a Claro e a Vivo, o Cade não se pronunciou sobre o anunciado, visto que o caso segue sob análise.
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Por sua vez, a Oi insiste que esta venda é um ponto fundamental para o cumprimento do plano de recuperação de sua sustentabilidade. Além disso, afirma estar confiante em relação às análises regulatórias e concorrenciais, que certamente estão sendo feitas com os devidos cuidados.
Plano de desinvestimentos e venda da Oi
A telefônica está cumprido seu papel em relação à recuperação judicial, assim como está diminuindo sua estrutura de forma estratégica, conforme a proposta apresentada no pedido de recuperação. Estas atitudes influenciam fortemente no preço de suas ações, que dispararam ao longo do ano.
Certamente, a maior preocupação em torno de uma instituição no processo de recuperação judicial é a possibilidade de falência, mas este não parece ser o destino da OIBR3. Acontece que a Oi está negociando a dívida e fazendo a venda de bens em virtude do pagamento das obrigações, já muito menores do que registrado há seis anos.
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