Investimento

Caixa Seguridade anuncia novo Follow-On de R$1,5 bi para 2025

Caixa Seguridade lança follow-on de R$ 1,5 bilhão em 2025 para cumprir regras de mercado.

Caixa Seguridade anuncia novo Follow-On de R$1,5 bi para 2025

A Caixa Seguridade (CXSE3) revelou nesta quinta-feira (26) os detalhes da sua próxima oferta subsequente de ações (follow-on). O objetivo principal é cumprir o percentual mínimo de ações em circulação (free float) exigido pelo segmento Novo Mercado da B3, sem modificar o controle acionário da empresa.

A Caixa Econômica Federal, controladora da seguradora, finalizou a seleção dos bancos que coordenarão a potencial oferta. A realização do follow-on dependerá das condições de mercado e da obtenção das aprovações regulatórias necessárias.

Segundo informações divulgadas pelo Pipeline, do jornal Valor Econômico, a meta é lançar um follow-on de R$1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2025. 

“O cumprimento dos requisitos de free float é essencial para a nossa estratégia de mercado”.

afirmou a Caixa Seguridade em comunicado. 

Os bancos responsáveis pela assessoria financeira e coordenação da oferta são Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, UBS Brasil e a própria Caixa Econômica Federal.

Além disso, a empresa destacou que o cenário econômico atual apresenta oportunidades promissoras para a realização da oferta. 

“Acreditamos que este é o momento oportuno para expandir nossa base de acionistas e reforçar nossa posição no mercado” declararam Emmanuel Macedo, Thales Guimarães, Luiz Cherman e Pedro Schneider, economistas do Itaú Unibanco, em relatório recente. 

O planejamento do follow-on está alinhado com a revisão em curso dos benefícios sociais concedidos pelo governo. Medidas como o pente-fino em benefícios por incapacidade e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) são vistas como iniciativas que podem contribuir para a estabilização das finanças públicas.

Em relação aos ajustes fiscais, o Itaú Unibanco estima que serão necessários cortes de pelo menos R$60 bilhões até 2026, com R$25 bilhões já em 2025. “A redução de despesas é crucial para o cumprimento do arcabouço fiscal e a melhoria na percepção de risco fiscal do país”, afirmam os analistas.