Notícias

Calote: Indeal deve mais de R$ 1 bilhão a vítimas

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Conforme dados da Receita Federal, A Ideal corretora bitcoin já lesou mais de 23 mil clientes em todo o território nacional.

A Ideal bitcoin é mais um caso de suposta pirâmide financeira que rui, deixando uma vasta quantidade de clientes descapitalizados. Para se ter ideia, já somam mais de 23 mil investidores vítimas do golpe.

Foi o que apurou a Operação Egypto deflagrada pela Polícia Federal no último dia 21 de maio de 2019. Depois de quase 2 meses de investigações, tem-se que o rombo em dívidas já ultrapassa R$ 1 bilhão.

Apesar de os respectivos dados terem sido apurados há quase 1 mês, meio de junho, foram publicados apenas na última quinta-feira (04).

Conforme o relatório publicado pela PF, os clientes somente eram pagos na medida que novos clientes investiam na empresa. Logo, resta-se comprovado o esquema de pirâmide financeira, visto a necessidade da cadeia.

A queda da pirâmide

Segundo os agentes fiscais, mesmo com dinheiro entrando pelos novos investidores, a Ideal corretora bitcoin deixou de efetuar. Isto porque deram por prioridade dividir os valores entre os próprios sócio.

Logo, não havia de fato receita, posto que não havia nenhuma forma de investimento por parte dos sócios. Desse modo, não há qualquer registro de lucratividade, mas sim uma ampla dívida, restando no golpe.

Entre os 19 indiciados pela Polícia Federal, estavam os 5 sócios da Ideal bitcoin. Por enquanto, todos estão presos, e irão responder por fraude financeira.

Em meados da Operação Egypto, realizada no começo de maio de 2019, os policiais atenderam um mandado de busca e apreensão. Nesta oportunidade, foram encontrados carros, joias e até valores em espécie.

Para se ter uma ideia, a Polícia Federal apreendeu quase R$ 2 milhões em dinheiro. Também foram encontrados mais de € 10 mil, e cerca de US$ 32 mil, além de outras moedas estrangeiras.