
A eleição presidencial na Argentina, marcada para outubro de 2023, já está gerando polêmica devido às declarações do candidato de extrema-direita, Javier Gerardo Milei, que tem como um dos principais temas defendidos a adoção do Bitcoin.
De acordo com uma pesquisa de outubro do ano passado realizada pela AmericaElects, Milei aparece com 24% das intenções de voto, 16% à frente de todos os outros possíveis candidatos.
O possível candidato argentina é conhecido como um “bitcoiner” obstinado e é favorecido pela escola austríaca de pensamento econômico, que preconiza o “anarcocapitalismo”.
O economista, que é deputado por Buenos Aires, tem criticado o Banco Central e defendido a eliminação desse mecanismo, que segundo ele, é um mecanismo pelo qual os políticos enganam as pessoas com o imposto inflacionário.
Ele declarou recentemente em uma entrevista que o Bitcoin é a reação natural ao golpe dos bancos centrais e está em condições de competir com outras moedas.
Por fim, o parlamentar deixou claro que diverge a respeito da emissão de papel-moeda pelos Estados e acrescentou que o Bitcoin:
“Tem um algoritmo e um dia vai chegar a um certo valor e não vai ter mais. É uma ferramenta que pode competir com outras moedas. O Bitcoin representa o retorno do dinheiro ao seu criador original, o setor privado.”