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Carrefour traça perspectivas para vendas e margem Ebitda; entenda

O Carrefour almeja atingir vendas por metro quadrado em lojas convertidas do antigo Grupo BIG, situadas entre R$ 28.000/m² e R$ 31.000/m².

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O gigante varejista Carrefour (CRFB3) recentemente compartilhou suas projeções ambiciosas para vendas e margens Ebitda nos anos vindouros, especificamente em 2024 e 2025. As expectativas são delineadas com detalhes que visam oferecer uma visão clara do futuro financeiro da empresa.

Até o final de 2024, o Carrefour almeja atingir vendas por metro quadrado em lojas convertidas do antigo Grupo BIG, agora sob a bandeira Atacadão, situadas entre R$ 28.000/m² e R$ 31.000/m², em bases anualizadas. Simultaneamente, a empresa estabelece como meta uma margem Ebitda (nível loja) na faixa de 5% a 6% até o término desse período.

Estratégia de conversão: o papel fundamental da transição para o atacadão

A transformação das lojas do Grupo BIG para a marca Atacadão é um ponto focal nas projeções do Carrefour. A empresa projeta não apenas uma mudança de rótulo, mas um salto significativo nas vendas por metro quadrado, indicando uma estratégia clara para otimizar o desempenho de suas unidades.

Olhando para o horizonte de 2025, as projeções tornam-se ainda mais ambiciosas. A expectativa é que as vendas por metro quadrado atinjam aproximadamente R$ 35.000/m² em bases anualizadas. Paralelamente, a empresa almeja uma expansão significativa nas margens Ebitda (nível loja), mirando uma faixa entre 7% e 8%.

A estratégia por trás dessas projeções não está apenas enraizada na expansão de vendas, mas na transformação efetiva das operações. A mudança de foco para a marca Atacadão reflete a busca do Carrefour por uma presença mais eficaz e adaptável no mercado, visando não apenas crescimento, mas também eficiência operacional.

Desafios e oportunidades: um cenário em constante evolução

Embora as projeções sejam otimistas, o Carrefour enfrentará inevitáveis desafios e oportunidades em um cenário de varejo sempre dinâmico. As mudanças nas preferências do consumidor, as tendências de mercado e fatores econômicos globais podem influenciar o alcance dessas metas.

O Carrefour, ao divulgar essas projeções, busca não apenas transmitir confiança aos investidores, mas também estabelecer um curso claro para o crescimento nos próximos anos. A execução dessas metas dependerá não apenas da estratégia de conversão das lojas, mas da capacidade da empresa de se adaptar em um ambiente em constante mutação.

Em última análise, as projeções do Carrefour para 2024 e 2025 refletem a determinação da empresa em evoluir, antecipando-se às demandas do mercado.

BB investe em autorrepresentação com debenturistas da Americanas

Banco do Brasil (BBAS3) está adotando uma abordagem estratégica ao buscar a autorrepresentação nas negociações com debenturistas da 5ª emissão da Americanas SA (AMER3). A decisão de individualizar seus créditos foi oficializada durante a Assembleia Geral de Debenturistas (AGD) realizada recentemente, marcando uma mudança significativa na postura do banco nas negociações com a varejista.

O Banco do Brasil, na qualidade de titular de debêntures da 5ª emissão da Americanas, optou por individualizar seus créditos. Essa estratégia permite ao banco exercer a autorrepresentação em medidas judiciais e/ou administrativas, fortalecendo sua posição nas negociações e defesa de seus interesses no contexto da recuperação judicial da varejista.

Decisão formalizada em Assembleia Geral de Debenturistas

A decisão de adotar a autorrepresentação foi formalizada durante a Assembleia Geral de Debenturistas, realizada recentemente. Então, esse fórum proporcionou um espaço para a deliberação e aprovação da estratégia proposta pelo Banco do Brasil, refletindo o alinhamento dos debenturistas com a decisão de individualizar os direitos de voz, voto e representação.

Com essa abordagem, o Banco do Brasil posiciona-se para exercer seus direitos de forma mais assertiva no âmbito da recuperação judicial da Americanas. A individualização dos direitos concede ao banco maior autonomia e capacidade de representação, reforçando sua posição nas negociações durante esse processo crítico para ambas as partes envolvidas.

A estratégia de autorrepresentação adotada pelo Banco do Brasil visa fortalecer suas negociações com a Americanas. Então, o banco busca uma posição para defender seus interesses, com uma abordagem que visa maximizar o retorno em meio ao cenário de recuperação judicial.

Impacto nas dinâmicas de recuperação judicial

A decisão do Banco do Brasil pode influenciar as dinâmicas em curso no processo de recuperação judicial da Americanas. Assim, a capacidade do banco de representar de seus créditos pode introduzir uma variável relevante nas negociações, gerando impactos nas decisões ao longo desse processo.

Dessa forma, ao optar pela autorrepresentação, o Banco do Brasil demonstra uma postura ativa na defesa de seus interesses como debenturista da Americanas. Essa abordagem reflete a busca por uma participação mais direta nas decisões que moldarão o futuro da varejista durante o processo de recuperação judicial.

Portanto, a decisão do Banco do Brasil de adotar a autorrepresentação nas negociações marca uma estratégia assertiva durante o processo de recuperação judicial. A individualização dos créditos fortalece a posição do banco, proporcionando-lhe uma voz mais ativa e influente nas decisões cruciais para ambas as partes. Afinal, o desdobramento dessa estratégia será crucial para entender como as dinâmicas de negociação evoluirão no contexto da recuperação judicial da Americanas.

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