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Charles River Capital detém agora 10,01% da BrasilAgro

Charles River Capital detém 10,01% da BrasilAgro, empresa do setor de agronegócios que fechou com prejuízo no segundo trimestre da safra de 2023/202

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Foto de Evangelos Mpikakis/Unsplash

Com a nova compra, o total de ações detidas pela gestora carioca é de 10.281.388, segundo comunicado da Companhia Brasileira de Propriedades Agrícolas

A BrasilAgro (AGRO3) publicou, nesta quarta (14), comunicado ao mercado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CMV). Segundo ele, a Charles River Capital aumentou o seu percentual de participação na companhia.

Até então, a Gestora carioca possuia em torno de 9% de AGRO3. Com a nova compra, a administradora de recursos soma um total de 10.281.388 de ações. A quantia equivale agora a 10,01% da empresa do setor agrícola.

Confira abaixo o comunicado na íntegra:

A posição estratégica da empresa em para a safra 2023/2024

No mês de novembro de 2023, Gustavo Javier Lopez, CFO e diretor de relações com investidores da BrasilAgro, compartilhou insights sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre da safra 2023/2024 (1T24). Em síntese, Lopez destacou que as margens de grãos, especialmente do milho, tiveram uma queda de aproximadamente 30% nos preços das commodities em comparação a 2022. 

Por isso, como resposta a esse desafio a BrasilAgro reavaliou sua estratégia de plantio para a safra 2023/2024, com o objetivo de mitigar as perdas operacionais. Desse modo, uma das principais medidas tomadas foi a redução da área plantada de milho (safra e safrinha) em 9,2 mil hectares.

Essa redução na área destinada ao milho foi parcialmente compensada pelo aumento das plantações de soja e feijão, culturas que, como resultado apresentam margens mais favoráveis. Lopez explicou que a decisão de corte na área de milho foi baseada em resultados que se aproximavam de zero ou mesmo eram negativos. Assim, a empresa estabeleceu um limite de rentabilidade, considerando que tudo o que estivesse abaixo de R$ 85 por saca por hectare não seria economicamente viável.

Foto de Evangelos Mpikakis/Unsplash

Segundo trimestre da safra 2023/2024 fecha com prejuízo

Mesmo com uma reavaliação, na quarta-feira passada (7), a BrasilAgro divulgou um relatório reportando um prejuízo líquido de R$5,822 milhões. No segundo trimestre da safra anterior (2022/2023) também registraram perdas que chegaram a R$12,881 milhões.

Em relção à receita liquida, o valor apurado é de R$ 155,687 milhões, 15% menor do que registrado no 2T23 (R$ 183,032 milhões)

O CEO da empresa, André Guillaumon pontuou que “o ano de 2024 começou desafiador para o agronegócio”. Ele também destacou que, por isso, o planejamento estratégico e a visão integrada se tornam cada vez mais importantes para as empresas do setor.

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