
O país anunciou uma série de medidas para a revitalização da economia, incluindo diferentes incentivos monetários e fiscais. Essas medidas tem como objetivo estimular o consumo interno, auxiliar governos locais endividados e incentivar investimentos em setores estratégicos.
Emissão de títulos do tesouro chinês
O governo chinês autorizou um plano para a emissão de trilhões de yuans (aproximadamente US$ 411 bilhões) em títulos do tesouro ao longo do ano. Esta quantia demonstra um acréscimo significativo no que diz respeito aos trilhão de yuans emitidos ano passado. As provisões adquiridas irão ser direcionadas para auxiliar o consumo, renovar os equipamentos e investir em veículos semicondutores e elétricos.
Apoio ao consumo e suporte ao mercado imobiliário
Para além dos estímulos fiscais, a China aplicou medidas para aumentar o consumo interno. Entidades financeiras receberam orientações para promover a utilização de cartões de crédito e disponibilizar financiamento ao consumidor, com a meta de elevar a confiança dos consumidores e impulsionar os gastos.
No ramo imobiliário, o governo implementou incentivos fiscais para sustentar operações de imóveis e terrenos, visando incrementar a demanda e suavizar as dificuldades financeiras das empresas de construção.
Reorganização das finanças das autoridades locais
Na tentativa de reduzir a enorme dívida dos governos locais, o país aprovou o plano de 6 trilhões de yuans (cerca de US$ 839 bilhões) para o refinanciamento dessas dívidas em três anos. O plano irá reduzir a dívida oculta das autoridades locais, através da liberação de recursos para investir em infraestrutura e projetos de desenvolvimento.
Eficácia dos estímulos questionada
Mesmo com as iniciativas, analistas expressam receio quanto à eficácia dos estímulos. Certas críticas destacam que esses pacotes poderão não ser o bastante e que as reestruturação da dívida pode não gerar um efeito econômico imediato perceptível.
Contudo, o governo da China mantém, além disso, que as medidas serão de grande valia para o aumento econômico sustentável e de longo prazo, principalmente diante de provações, como a queda do mercado de imóveis e a exigência da diversificação econômica.