A Cielo (CIEL3) divulgou ontem seu resultado do primeiro trimestre de 2021. De acordo com a companhia, sua receita líquida somou R$ 2,722 bilhões. Isto é, houve uma queda de 3,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
De acordo com a Cielo, a redução na receita líquida “é decorrente da contração no volume capturado a crédito, do mix de produtos com maior participação do débito e da pressão sobre preço decorrente do ambiente competitivo”.
Foram R$ 2,397 bilhões de gastos totais no período, caindo 6,9% em relação ao primeiro trimestre de 2020.
Dessa forma, o EBITDA da companhia somou 6,9% na base anual. Portanto, somando R$ 613,5 milhões. Além disso, houve um crescimento de 2,3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre do ano passado, ficando em 22,5%.
Assim sendo, a Cielo reportou um lucro líquido de R$ 241,3 milhões nesse período, crescendo 44,6% ante o 1T20. Contudo, se excluirmos valores não recorrentes o lucro líquido fica em R$ 135,8 milhões. Portanto, equivale a uma queda de 18,6% em relação ao mesmo período de 2020.
“No comparativo com o mesmo período de 2020, a expansão do resultado pode ser atribuída principalmente ao resultado da Cielo Brasil, 81,7% superior em relação ao 1T20…”
disse a Cielo no relatório.
Operacional da Cielo
De acordo com a companhia, o volume capturado somou R$ 160 bilhões, crescimento de 0,2% ante o 1T20. Além disso, vale destacar os segmentos de Varejo e Empreendedores, cujos volumes saltaram 10,3%, aumentando a participação desses segmentos para 35,4%.
Por fim, vale destacar que a penetração de produtos de prazo da Cielo (CIEL3) segmentos varejo e empreendedores segue em expansão. Dessa forma, atingiu 36,4% no trimestre, ante 28,4% no primeiro de 2020. Além disso, vale destacar também que a alienação da participação na Orizon e cessão da Elo adicionaram R$ 509 milhões ao seu caixa.