- O grupo Carrefour Brasil anunciou ao mercado seu resultado operacional referente ao 2T22 após o pregão desta terça-feira (26);
- Números abrem a temporada de balanços de empresas listadas para o varejo alimentar.
Um dos principais nomes do varejo anunciou ao mercado seu resultado operacional do segundo trimestre do ano. E os números criam um sentimento de expectativa no mercado, pois abrem o caminho para o desempenho das varejistas, que não vivem seus melhores dias na bolsa de valores.
A Eleven Financial reforça que o atacarejo vem ganhando representatividade em relação aos demais formatos devido ao seu “posicionamento mais favorável em preço”.
Além disso, acrescenta a corretora, a categoria conta com a volta dos “clientes transformadores, sendo uma melhor opção em termos de custo-benefício”.
“Devido ao seu posicionamento de preço, [o atacarejo] seguirá como um canal mais resiliente, refletindo principalmente a sua preferência em um ambiente inflacionário”, comentam os analistas Felipe Demolein e Guilherme Domingues.
O desempenho do Carrefour
Assim, o Carrefour Brasil (CRFB3) registrou lucro ajustado ao acionista controlador de R$ 600 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), informou a varejista em divulgação de resultados nesta terça-feira (26).
As projeções de consenso compiladas pela Refinitiv projetavam um lucro de R$ 508,8 milhões no segundo trimestre, queda de cerca de 10% na comparação com igual período de 2021, quando o lucro foi de R$ 566 milhões.
Conforme Stéphane Maquaire, CEO do Carrefour Brasil, o crescimento foi impulsionado por um desempenho muito forte em todas as unidades de negócios e em todos os canais.
“O excelente crescimento de vendas do Atacadão e Carrefour Varejo foi impulsionado por um sólido desempenho na categoria de alimentos, com volumes crescendo mesmo em um ambiente altamente inflacionário, demonstrando a competitividade da nossa oferta em vários formatos.”
Diz o Carrefour Brasil em comunicado.
Ademais, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,7 bilhão no 2T22, alta de 24,5% sobre o 2T21.
Já a projeção de Ebitda pelo consenso Refinitiv era de R$ 1,515 bilhão, alta anual de 13,3%.
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