O fechamento de 38 unidades das agências CEM (Correios Empresa) e a redução do tamanho de outras 19 agências geram uma economia estimada de R$8 milhões para os Correios. O anúncio, feito em 27 de dezembro por meio de comunicado interno, faz parte de uma reestruturação para reduzir custos e otimizar recursos.
As agências CEM, responsáveis pelo atendimento de empresas e pela oferta de serviços personalizados, são uma parte importante das operações da estatal. No entanto, um estudo interno realizado em outubro concluiu que essas unidades não atingiram os resultados esperados. A medida gerou repercussão negativa, especialmente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect), que questiona a decisão. A entidade apontou que, ao longo de 2023, a receita gerada por essas unidades cresceu de R$76 milhões para R$108 milhões em 2024, o que refuta a alegação de baixa rentabilidade.
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“O fechamento dessas unidades não faz sentido. Como fica a política dos Correios de centralizar o atendimento ao cliente? Quem são os verdadeiros beneficiários desta medida?”.
questiona o sindicato em seu jornal interno.
Por outro lado, os Correios alegaram que a medida visa melhorar a eficiência e cortar gastos, atribuindo a situação à gestão anterior.
“As agências foram criadas pela administração passada e não apresentaram os resultados esperados. A decisão busca otimizar os recursos da empresa e atender ao interesse público”.
declarou a assessoria de imprensa da estatal.
Este movimento ocorre em meio a um cenário de reestruturação, com a empresa buscando alternativas para manter a sustentabilidade financeira, mas sem perder de vista o impacto social e econômico de suas ações.
