Conselheiro de Administração

Com mudanças no estatuto, Marcelo Gasparino renuncia ao Conselho da Petrobras

Marcelo Gasparino da Silva renunciou ao cargo de Conselheiro de Administração da Petrobras (PETR4), conforme comunicado da estatal.

Imagem/Reprodução Petrobras
Imagem/Reprodução Petrobras
  • Gasparino deixa o cargo a partir de 20 de março ou com nomeação do substituto
  • Renúncia está relacionada a mudanças no estatuto da Eletrobras
  • XP acredita que saída não trará impactos negativos às ações

Marcelo Gasparino da Silva renunciou ao cargo de Conselheiro de Administração da Petrobras (PETR4), conforme comunicado da estatal. A saída terá efeito a partir de 20 de março ou com a nomeação de um substituto pelo colegiado.

Segundo o time de análise da XP, a decisão de Gasparino foi motivada pelas mudanças propostas no estatuto da Eletrobras (ELET3; ELET6), que limitam a participação de seus membros em conselhos de outras empresas.

A XP avalia a saída como um evento neutro para a Petrobras e não espera impactos relevantes sobre o desempenho das ações. Isso porque, em abril, ocorrerá a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na qual todos os oito assentos do conselho eleitos por voto múltiplo, estarão sujeitos a novas eleições.

Marcelo Gasparino

Marcelo Gasparino da Silva é advogado especializado em governança corporativa e atuação em conselhos de grandes empresas. Ao longo de sua carreira, consolidou uma reputação de defensor dos direitos dos acionistas minoritários.

Além da Petrobras, ele integrou conselhos em empresas como Vale, Gerdau e Cesp. Dessa forma, contribuindo para a transparência e eficiência das gestões.

Papel da Petrobras

Fundada em 1953, a Petrobras é uma das maiores empresas de energia do mundo, com atuação em exploração, produção, refino e distribuição de petróleo e gás natural.

A estatal desempenha papel estratégico na economia brasileira e no cenário energético global. A Petrobras negocia suas ações na B3 (PETR3 e PETR4) e na Bolsa de Nova York (NYSE), conquistando investidores nacionais e internacionais.

Impacto no conselho

A saída de Gasparino ocorre em um momento de transição para o Conselho de Administração da Petrobras, já que as eleições de abril definirão a nova composição do colegiado.

A XP acredita que a renovação do conselho não deve prejudicar a governança da empresa. Assim, considerando o processo de seleção conduzido pelos acionistas.

Com a aproximação da AGO, a Petrobras seguirá o processo de escolha do novo conselheiro para ocupar o lugar deixado por Gasparino.

A estatal deve, portanto, manter o foco na continuidade de sua estratégia de negócios. Enquanto, o mercado acompanhará as eleições para avaliar possíveis impactos na gestão da companhia.

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz
Estudante de Jornalismo, apaixonada por redação e escrita! Tenho experiência na área educacional (alfabetização e letramento) e na área comercial/administrativ