A Petrorecôncavo (RECV3) informou, nesta manhã, a compra da totalidade do capital da Maha Energy Brasil, por US$ 138 milhões. A empresa adquirida detém participação em seis contratos de concessão, abrangendo o campo de Tartaruga, na Bacia de Sergipe, o Campo de Tiê e blocos exploratórios na bacia do Recôncavo, na Bahia. A companhia destacou que o valor da aquisição será pago em duas parcelas, sendo a primeira de 60% na data do fechamento e o restante em seis meses após o fechamento.
Adicionalmente, os vendedores terão o direito a receber eventual earn-out, de até US$ 36,1 milhões, conforme regras e procedimentos previstos no Quota Purchase Agreement (QPA) relacionadas a variação de condições de preço de petróleo, bem como a sinergia com potenciais novos ativos.
Além dos dois campos, existem alguns blocos exploratórios que podem vir a aumentar essas produção no futuro (em amarelo claro na imagem).
Segundo estimativas, em resultados, a Maha irá adicionar U$ 60 milhões de Ebitda (um aumento de +23% ao resultado de RECV).
As ações da companhia operam em forte alta nesta quarta-feira, com investidores apetitosos com os papéis após a aquisição. A ação figura entre as principais altas da bolsa hoje (28):
Analistas estão apaixonados?
O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para Petrorecôncavo (RECV3), com preço-alvo a R$ 33,40. segunndo comunicado, a aquisição da Maha Energy Brasil pode ser um ponto estratégico para a empresa, avalia o banco.
Já o Banco Safra eleva preço-alvo da Petrorecôncavo (#RECV3) de R$ 34,70 para R$ 37,30, reiterando recomendação de compra. O Banco diz que posição é sustentada pelo histórico positivo contínuo da empresa e experiência comprovada para operar campos onshore (em terra) maduros e estratégia de monetização de gás bem-sucedida.
Sobre a Petroreconcavo
A PetroReconcavo é uma operadora independente de petróleo e gás e uma das líderes em sua área de atuação no Brasil. Com uma trajetória de 22 anos, somos especializados na operação, desenvolvimento e revitalização de campos maduros em bacias terrestres de óleo e gás (onshore), sendo uma das primeiras a operar no Brasil após a quebra do monopólio estatal e promulgação da Lei do Petróleo em 1997;