- Primeira-dama decide não participar de evento da ONU em Nova York
- Cida Gonçalves pode deixar o Ministério das Mulheres
- Comissão da ONU debate igualdade de gênero e empoderamento feminino
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, cancelou sua participação na 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, evento da ONU em Nova York. Aliados do presidente Lula (PT) acreditam que a decisão está relacionada à possível exoneração da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (PT), embora o motivo oficial não tenha sido divulgado. Contudo, que chefiará a delegação brasileira no evento.
Cancelamento gera especulações
- O nome de Cida Gonçalves figura entre os possíveis alvos da reforma ministerial em curso.
- Janja evitou um constrangimento ao não viajar com a ministra, que pode ser exonerada em breve.
- Apontam o Ministério da Ciência e Tecnologia, liderado por Luciana Santos (PCdoB), como o possível destino da pasta.
A Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) e a assessoria de Janja não comentaram o cancelamento, apesar de terem sido procuradas. No ano passado, a primeira-dama participou do evento a convite de Cida, em sua primeira viagem internacional sem Lula.
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Agenda da ONU segue com ministra e secretária
- Cida Gonçalves participará da primeira semana do evento, de 10 a 14 de março.
- A secretária-executiva do ministério, Maria Helena Guarezi, liderará a segunda semana.
- A sessão debaterá o fortalecimento dos direitos das mulheres e a igualdade de gênero.
A ONU realiza anualmente, desde 1946, o principal fórum global para discutir o empoderamento feminino. A 69ª edição revisa e avalia a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim (1995). Contudo, um marco histórico na defesa dos direitos das mulheres.
Impacto político e expectativas
- A ausência de Janja pode reforçar a iminente mudança na pasta das Mulheres.
- Aliados de Lula aguardam confirmação da reforma ministerial.
- O governo busca fortalecer sua base e reorganizar espaços estratégicos no ministério.
Com o lema “Vamos juntas por um mundo mais igualitário!”, a sessão da ONU segue como palco de debates fundamentais sobre igualdade de gênero. Resta saber, no entanto, se o Ministério das Mulheres passará por mudanças antes mesmo do fim do evento.
