Notícias

Começou a mamata? Prates aumenta próprio salário para R$ 165 mil e 43,88% da Diretoria

imagem padrao gdi
imagem padrao gdi

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta-feira que seu Conselho de Administração encaminhará uma proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da companhia com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de 2013 a 2022. Nesse período, o índice registrou uma alta de 43,88%.

Segundo a estatal, a proposta não tem efeito imediato e sua eventual aprovação, caso acolhida pelos acionistas, impactará a remuneração dos administradores somente após a data de realização da Assembleia Geral Ordinária de acionistas (AGO) de 2023.

A proposta será enviada para avaliação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. A medida segue a política de transparência e responsabilidade da empresa com relação à remuneração dos seus executivos.

A remuneração dos administradores de empresas é um tema que tem gerado muita discussão nos últimos anos. De um lado, há aqueles que defendem que os executivos devem ser remunerados de forma justa, como forma de atrair talentos e garantir a competitividade das empresas. Do outro lado, há aqueles que argumentam que a remuneração excessiva dos executivos é injusta e desproporcional em relação ao trabalho de outros funcionários.

No caso da Petrobras, a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores com base no INPC acumulado de 2013 a 2022 pode ser vista como uma medida de equilíbrio entre esses dois pontos de vista. Por um lado, a empresa busca remunerar seus executivos de forma justa, com base na inflação acumulada nos últimos anos. Por outro lado, a proposta pode ser vista como uma forma de evitar remunerações excessivas e garantir a equidade dentro da empresa.

Em resumo, a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da Petrobras com base no INPC acumulado de 2013 a 2022 é uma medida de transparência e responsabilidade da empresa com relação à remuneração de seus executivos. A proposta será enviada para avaliação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e, caso aprovada, impactará a remuneração dos administradores somente após a realização da AGO de 2023.