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IPO da Compass é cancelado

A companhia de gás e energia Compass, subsidiária da Cosan (CSAN3), tomou decisão de que seja cancelado o pedido de IPO da companhia.

Foto/Reprodução GDI
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A companhia de gás e energia Compass, subsidiária da Cosan (CSAN3), tomou decisão de que seja cancelado o pedido de IPO da companhia.

Segundo a Cosan (CSAN3), a razão para essa medida foi a perspectiva de deterioração das condições de mercado de sua controlada.

Nesse sentido, conforme apontado pela Brazil Journal, a Cosan (CSAN3) esperava levantar R$ 3,2 bilhões para a Compass. Contudo, embora o bookbuilding mostrasse um bom fluxo de ordens há duas semanas, o interesse caiu substancialmente na semana passada, sobretudo em razão do cenário externo.

Vale dizer que a faixa estimada para a companhia estava entre R$ 25,50 e R$ 31,50. Ainda assim, mesmo a Compass chegando a ter ordens suficientes para atender oferta, o preço atingido não era interessante para a Cosan (CSAN3). Logo, a empresa disse aos bancos que podia esperar outra ocasião.

Nesse caso, os bancos coordenadores envolvidos nessa operação são Itaú BBA, como líder, Santander, Morgan Stanley, BTG Pactual, Citi e Bradesco. Ademais, Safra, UBS e XP Investimentos também fazem parte do sindicato.

Por fim, o levantamento de recursos da IPO visava alcançar investimentos voltados ao setor de água e energia.

Cancelamento de IPO da Compass aumenta lista recente

IPO cancelado da Compass passa a integrar lista recente de companhias que tomaram a mesma decisão.

Além dela, Caixa Seguridade também fez anúncio de cancelamento de IPO e BR Partners. Nesse caso, todas as companhias têm em comum a justificativa de que o cenário está desfavorável para tal operação.

Por outro lado, Lavvi, Plano & Plano, Cury e Pague Menos fizeram estréia, porém com valores abaixo do projetado.

Algumas das razões listadas pelo Brazil Journal para deterioração do cenário externo são correção da Nasdaq, volatilidade da eleição nos EUA e novas ondas de COVID-19 no mesmo. Paralelamente, os destaques do cenário brasileiro são a saída de investidores estrangeiros na B3 e queda de patamar do Ibovespa, que está em 93 mil pontos, menor patamar em 100 dias.

Para acessar comunicado na íntegra, acesse aqui.