Os investidores estão sempre em busca das melhores ações do mercado. Afinal, as empresas com os melhores desempenhos e margens de lucro, são as mais rentáveis para seus acionistas. No entanto, fazer esta análise nem sempre é fácil.
Outro ponto que confunde os investidores, é apontar as melhores ações de um determinado setor onde as nuances são o verdadeiro destaque. E qual setor se encaixa melhor nesta descrição do que o bancário?
As ações de Bancos estão entre as queridinhas dos investidores, devidos aos seus altos múltiplos e margens. Mas quais as ações de mais destaque do setor neste momento?
Algumas casas de análises estão esboçando suas expectativas para certos e papéis e trazemos para você a comparação entre as ações do Itaú e do Banco do Brasil! Confira agora mais detalhes!
O que esperar das ações do BB?
O Banco do Brasil (BBAS3) fechou com chave de ouro a safra de resultados dos bancões da Bolsa.
Após cifras fracas de Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4), a companhia mostrou que está no jogo e pronta para marcar pontos com os analistas e investidores, a despeito dos riscos políticos que rondam a estatal em anos eleitorais.
O mercado reagiu aos números. Na sessão desta terça-feira, a ação saltou 4,74%, a R$ 35,13, e foi um dos destaques do Ibovespa (IBOV), que subiu 0,82%, a 114.8 pontos.
Os números foram suficientes para alterar a recomendação do BTG de neutra para compra. O lucro líquido de R$ 5,9 bilhões ficou 22% acima do esperado pelo banco.
Os analistas ainda citam 4 simples motivos para comprar esta ação hoje mesmo:
- Ação barata
- Empresa apresenta alto nível de qualidade operacional
- Projeções otimistas para resultados futuros
- Espaço para valorização
O que esperar das ações do Itaú?
O Itaú Unibanco (ITUB4) pode mais do que dobrar os ganhos de capital por causa do aumento da Selic (taxa básica de juros), disse o UBS BB.
De R$ 5,1 bilhões em 2021, ano em que a instituição lucrou R$ 26,9 bilhões, a linha passaria para R$ 12,5 bilhões ao final deste ano, calcula o banco suíço.
O UBS BB assume que o saldo médio deve crescer no mesmo ritmo do crescimento dos empréstimos (10,5% na do guidance), enquanto haverá um rendimento de 90% sobre a taxa Selic média para este ano.
A média da Selic no ano passado foi de 4%, enquanto em 2022 deve ficar em cerca de 11%, lembra trecho do relatório assinado por Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Philip Finch.
Ademais, para sustentar os números os analistas esperam que a linha de crédito do Banco siga com singela margem de crescimento.