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Confira as piores e melhores IPO's de 2007 até 2020

Descubra quais foram as melhores e as piores empresas em relação à Oferta Pública Inicial (IPO'S) de ações ao longo dos anos.

imagem padrao gdi
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O ano de 2020 foi repleto de novidades e recordes, inclusive na quantidade de empresas candidatas à Oferta Pública Inicial (IPO’S) de ações, mas quais foram as melhores e as piores companhias neste sentido? Pelo menos 24 destas candidaturas foram adiante e em abertura de capital foram movimentados mais de R$ 110 bilhões a partir de 27 ofertas primárias e 23 secundárias. Entretanto, algumas companhias postergaram para 2021 ou cancelaram o processo.

Acontece que, ao longo dos anos, diversos IPO’s deram muito certo, mas outros nem tanto, e é sobre isso que este artigo trata. Confira as melhores e piores Ofertas Públicas Iniciais de ações ao longo dos anos, a partir de 2007.

Melhores e piores IPO’s

melhores de 2020

Em primeiro lugar, a Locaweb (LWSA3) registrou uma alta de 291,39% em sua cotação desde a estreia. A companhia iniciou valendo R$ 17,25 e levantou cerca de R$ 544,7 milhões em sua IPO.

Já a Sequoia (SEQL3) iniciou cotada em R$ 12,4 e avançou cerca de 86,80% desde o início. Além disso, movimentou R$348 milhões de reais em sua IPO. 

A Aeris (AERI3) também viu suas ações valorizarem, desta vez em 53,85%. Vale destacar que estrearam abaixo da faixa indicativa, mas no final do ano houve forte avanço.

A varejista Track and Field (TFCO4) avançou 39,80%, mesmo estreando abaixo da faixa indicativa de preço.

Por fim, a empresa de petshop Petz (PETZ3) avançou 33,7%, com ações as ações iniciadas a R$16,75, registrou um avanço de 21,8% apenas no primeiro dia de negociação.

Piores de 2020

Das 24 IPO’s concretizadas em 2020, cerca de 14 demonstram um desempenho questionável, principalmente as empresas do setor de construção.

Nesse sentido, a Construtora Moura Dubeux (MDNE3) desvalorizou mais de 37,30%. Ou seja, registrou a maior queda entre estas empresas. Inicialmente, precificou suas ações a R$ 19, mas agora estão cotadas em R$ 11,60.

Por sua vez, a rede de drogarias D1000 (DMVF3)  se desvalorizou em 17,97%. Vale lembrar que apenas nos dois primeiros dias de operação, havia caído cerca de 12%. Atualmente a companhia tem seus papéis negociados a R$ 12,78.

A incorporadora e construtora Mitre Realty (MTRE3) teve seu valor diluído em 18,27%. Neste sentido, mesmo com suas ações tendo tido um bom desempenho no começo, não sustentou a confiança. Atualmente estas ações estão cotadas em R$ 17,00.

A Plano e Plano Desenvolvimento Imobiliário (PLPL3) estreou bem apesar da cotação abaixo do preço indicativo, mas também não sustentou -19,15%, cotada a R$ 7,60

IPO’s entre 2007 e 2019

Ao longo dos anos, diversas companhias apresentaram bom desempenho e retorno ao investidor. Entretanto, algumas outras empresas se mostraram como armadilhas de perdas. Vale destacar ainda que muitas instituição deixam de ser negociadas ao longo dos anos, por isso, a lista a seguir conta com os melhores e piores desempenhos das companhias ainda negociadas desde 2007.

2019
centauro 125,00%
BMG -55,00%
2018
Banco Inter 774%
Notredame 354%
Hapvida 224%
2017
movida 180%
omega 136%
bk brasil -38%
2016
Alliar medicos A frente -40%
2015
wiz soluções e corretagem -25%
2014
Ouro fino saúde 32%
2013
sinqia 647%
linx 308%
Biosev -66%
2012
Lcam3 782%
Unicasa -70%
2011
Magazine Luiza 4971%
arezzo 266%
technos -92%
2010
simpar 295%
ecorodovias 38%
osx -99%
2009
fleury 237%
banco santander 87%
cielo -49%
2008
Hypera 278%
nutriplan -76%
restoque -68%
2007
tenda 564%
sulamerica 516%
viver incorporadora -99%

Por fim, para conferir a lista de empresas que desistiram de sua Oferta Públicas Inicial de ações em 2020, basta clicar aqui. Além disso, a tendência para 2021 é que hajam tantos IPO’s ou mais do que no ano anterior, portanto confira a lista completa das candidatas preliminares aqui!