A CSN (CSNA3) comunica que a sua controlada Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica – CEEEG aprovou, em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quinta-feira (24), a realização da sua 1ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, com esforços restritos de colocação, no valor de R$ 1,9 bilhão.
As debêntures terão prazo de vencimento de dois anos contados da data de emissão das debêntures.
O que é uma DEBÊNTURE?
Uma debênture, de forma resumida, é um título de dívida. Ou seja, investimento em debêntures nada mais é que um empréstimo para empresas que não sejam uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. No entanto, ao invés de recorrer aos bancos e suas altas taxas para estes empréstimos, a companhia recorre aos investidores do mercado de capitais.
Em outras palavras, funciona da seguinte forma: uma empresa necessita de uma quantidade de dinheiro para fazer algum investimento de expansão dos negócios ou, até mesmo, pagar débitos. Dessa forma, em vez de procurar um empréstimo no banco (que costuma ter custos mais altos), ela lança debêntures no mercado para captar recursos.
Reestruturação Patrimonial é a pauta da vez na CSN (CSNA3)
A CSN (CSNA3) divulgou a celebração de Acordo De Reestruturação Patrimonial, Transação e Outras Avenças entre a Rio Purus Participações e a CFL Participações, acionistas que detêm, direta e indiretamente, a integralidade das ações da Vicunha Aços.
O objetivo é para encerrar a relação societária na CSN, entre outras, e ainda das disputas judiciais. Em fato relevante, a companhia diz que, com a conclusão da medida, a CFL será retirada da estrutura da Vicunha Aços, que será detida indiretamente somente pela Rio Purus. A operação depende de aprovação do Cade. O novo acordo resultará na titularidade por uma subsidiária da CFL de 135.904.451 ações ordinárias de emissão da CSN, equivalente a 10,25% de seu capital social.
A Vicunha Aços ficará com 543.617.803 ações ordinárias da CSN (40,99% de seu capital social) e a Rio Iaco Participações, controlada da Rio Purus, será detentora de 45.706.242 ações ordinárias da CSN (3,45% do capital social). A operação resultará ainda na celebração de Acordo de Acionistas entre Vicunha Aços e a referida subsidiária da CFL.
Adicionalmente, a CFL deixará de deter ações de emissão da Vicunha Steel e da Vicunha Aços, sociedades que passarão a ser controladas, direta e indiretamente, exclusivamente pela Rio Purus. Dessa forma, a CFL e sua subsidiária, direta e indiretamente, serão acionistas minoritárias da companhia, com o objetivo de investimento nessa sociedade.