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Copel avança rumo à privatização com convocação de Assembleia Geral Extraordinária

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Copel (CPLE6) deu um passo importante em direção à privatização ao aprovar, em reunião do conselho de administração realizada nesta quarta-feira, dia 7, a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre a reforma do estatuto da companhia. A AGE está agendada para o próximo dia 10 de julho. As alterações propostas têm como objetivo transformar a empresa em uma sociedade com capital disperso, sem acionista controlador, adotando o modelo de corporação.

De acordo com a proposta, nenhum acionista poderá exercer direitos correspondentes a mais de 10% do total de votos em cada deliberação. Essa estrutura é semelhante ao modelo adotado no processo de privatização da Eletrobras (ELET6). Além disso, o governo, que é o principal acionista, deverá ter direito a uma ação de classe especial Golden Share, mas esse direito estará condicionado à liquidação de uma potencial oferta de ações da companhia por meio de uma operação no mercado de capitais.

Essa convocação da AGE representa um avanço significativo no processo de privatização da Copel. A transformação da empresa em uma sociedade com capital disperso busca atrair investidores e promover a competitividade no setor elétrico. Essa mudança também visa modernizar a gestão da empresa e estimular a eficiência operacional.

A privatização da Copel faz parte dos esforços do governo estadual para impulsionar o desenvolvimento econômico e promover investimentos no Paraná. A expectativa é de que a abertura de capital da empresa atraia investimentos significativos, proporcionando recursos para a expansão dos negócios e melhorias nos serviços prestados pela companhia.

A realização da AGE é um passo importante nesse processo, pois permitirá que os acionistas deliberem sobre as mudanças propostas no estatuto da Copel. A transformação em uma corporação com capital disperso oferece oportunidades de crescimento e fortalecimento da empresa, além de abrir caminho para uma maior participação do setor privado no segmento de energia elétrica.