A Copel Geração e Transmissão irá emitir notas comerciais no valor de até R$ 1 bilhão, com prazo de três anos.
Os recursos captados serão destinados para amortização parcial da 3ª, 4ª e 5ª emissões de debêntures da companhia e atendimento de obrigações diversas de curto prazo, incluindo compra de energia, obrigações regulatórias e dividendos.
A emissão das notas comerciais da Copel tem prazo de três anos. Do valor total, cerca de R$ 600 milhões serão sob o regime de garantia firme, enquanto o valor remanescente será com melhores esforços de colocação.
Ademais, a operação da Copel será coordenada pelo Itaú, e a remuneração vai ser definida depois da coleta de intenções, mas limitada à variação da taxa DI, considerando um acréscimo de até 1,22%.
A emissão de notas da empresa foi aprovada na reunião do conselho de administração da Copel, que ocorreu no dia 12 de agosto de 2022.
Destaques do 2T22
No 2T22, a Copel (CPLE6) registrou prejuízo líquido de R$ 522,4 milhões ante lucro líquido de R$ 957 milhões registrado no 2T21, ocasionado pelos efeitos da Lei 14.385/2022 com a provisão para destinação de créditos de PIS e Cofins com efeito líquido de R$ 1,202 bilhão no resultado do trimestre.
“Se não houvesse o referido efeito, o lucro líquido no 2T22 seria de R$ 666,6 milhões”, explicou a companhia.
O EBITDA ajustado, excluídos os itens não recorrentes, atingiu R$ 1,499 bilhão no 2T22, montante 9,4% superior aos R$ 1,371 bilhão registrados no 2T21.
“Esse aumento deve-se, sobretudo, ao resultado dos ativos de geração e transmissão, parcialmente compensado, principalmente, pelo desempenho da UTE Araucária, que não registrou despacho no período”, afirmou a Copel.
O EBITDA do trimestre, abrangendo os fatores não recorrentes, totalizou R$ 709,4 milhões, montante 53,1% inferior aos R$ 1.514,1 milhões registrados no 2T21.
A receita operacional líquida totalizou R$ 5,258,6 bilhões no 2T22, redução de 3,1% em relação aos R$ 5,427 milhões registrados no 2T21.