A Copel (CPLE6) informou que sua subsidiária integral Copel Distribuição foi registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ou seja, como companhia aberta na categoria B, segundo comunicado.
Desse modo, o registro não visa emissão de ações. Mas possibilita a diversificação de fontes de financiamento e otimização do perfil da dívida.
“É uma medida que reforça ainda mais a transparência da companhia, em linha com as melhores práticas de governança”
disse a Copel
Copel (CPLE6): lucro líquido cai 11,8% no 1T22
A Copel (CPLE6) lucrou R$ 670 milhões de forma líquida no primeiro trimestre deste ano. Isto é, número 11,8% menor do que os R$ 759,2 milhões registrados no mesmo intervalo do ano passado.
Assim sendo, a Companhia Paranaense de Energia registrou queda do lucro mesmo com a sua receita operacional crescendo 12,1%, para R$ 5,5 bilhões na mesma base.
Desse modo, a alta da receita, segundo a própria companhia, se deu, principalmente, pelo aumento de 21,9% da receita de fornecimento de energia. Assim, a empresa também viu o volume de energia para consumidores livres crescer 48,5%, para 2.922 Gwh.
Do outro lado, porém, a Copel viu seus custos e despesas operacionais saírem de R$ 4,02 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Nesse sentido, a companhia destaca os maiores gastos de compra de energia para revenda. Isto é, com alta de 15%, para R$ 253,2 milhões, o crescimento de 38,3% dos encargos de uso da rede elétrica, chegando a R$ 214,7 milhões, e o salto de gastos com gás natural, de R$ 95 milhões para R$ 187,4 milhões.
Dessa maneira, os gastos com pessoal, material, serviços de terceiros e outros (PMSO) ficou em R$ 629,6 milhões, caindo 5,8% na base anual.
Ademais, o lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Copel ficou em R$ 1,4 bilhão. Isto é, alta de 12,2% na base anual. A margem Ebtida ficou em 26,7%, recuando 0,8 percentual na base anulal.