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EUA pretende responsabilizar a China pela pandemia do Coronavírus

O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca explicou que os EUA pretende responsabilizar a China pela pandemia do Coronavírus (COVID-19).

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Larry Kudlow, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, em uma entrevista para a CNBC nesta sexta-feira explicou que os Estados Unidos pretende responsabilizar a China pela pandemia do Coronavírus (COVID-19). 

Para Kudlow os Estados Unidos poderão impor tarifas nas negociações entre os dois países, mas disse que seria uma decisão de Trump tomar tal atitude. 

“Com relação a futuras decisões tarifárias e outras medidas, isso depende do presidente”, disse Kudlow na sexta-feira. 

Donald Trump, sugeriu na segunda-feira (27) que poderia exigir que a China pagasse bilhões de dólares por danos causados pela pandemia de coronavírus que se iniciou no país asiático.

A China tem sido alvo de críticas de diversos países, devido a falta de transparência sobre o surto de coronavírus. Trump recentemente declarou que achava que o vírus vinha de um laboratório chinês, mas não citou evidências.

Recentemente o jornal mais lido da Europa se uniu ao grupo daqueles que buscam responsabilizar a China e também sugeriu um pedido de indenização a Pequim devido ao fato de ter acobertado o surto do vírus, causando a pandemia que devastou as economias do mundo todo.

O maior jornal da Alemanha, em um artigo intitulado “O que a China nos deve”, publicado na semana passada, defendeu que a China deveria pagar uma indenização totalizando quase 150 bilhões de euros (163 bilhões de dólares) por prejuízos causados a economia alemã.

O consultor econômico da Casa Branca também afirmou que os Estados Unidos, está buscando meios, na tentativa de trazer empresas americanas de volta ao país. A pandemia revelou que grande parte dos materiais da cadeia de suprimentos médicos, incluindo equipamentos de proteção individual e produtos farmacêuticos, utilizados nos Estados Unidos, são fabricados em sua maior parte na China. 

“Gostaríamos que esses itens seja fabricados aqui. Acho que até certo ponto vimos a importância disso ”, disse Kudlow.