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De volta à Arábia: BRF (BRFS3) anuncia retorno de exportações de frango

imagem padrao gdi
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  • A BRF anunciou a reabertura de sua unidade em Kizad, nos Emirados Árabes Unidos;
  • Assim, a retomada da operação vai facilitar os processos de exportação da companhia.

A companhia de alimentos BRF (BRFS3) obteve a reabilitação de sua unidade localizada em Kizad, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para exportação de frango à Arábia Saudita, informou a companhia à Reuters na quinta-feira.

A planta passava por uma suspensão temporária desde 2019, ocorrida após uma auditoria. Agora, a BRF considerou a aprovação estratégica devido à relevância daquele mercado.

Em Abu Dhabi, são produzidos empanados de frango, hamburger de carne e frango, salsichas, peito tenderizado e cortes especiais de frango, que são enviados principalmente para países do Golfo, norte da África e Liga Árabe.

Inaugurada em 2014, a unidade de Kizad tem capacidade de produção de 80 mil toneladas por ano e atualmente produz alimentos das marcas Sadia, Perdix e Hilal para 14 países.

Desempenho no 1T22

BRF (BRFS3) reportou prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão, no primeiro trimestre deste, após consumir R$ 3,7 bilhões de caixa no período. Nesse sentido, em 2021, a companhia tinha registrado lucro de R$ 22 milhões.

Assim sendo, a receita líquida cresceu 13,7%, passando de R$ 10,6 bilhões no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 12 bilhões.

Além disso, o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 121 milhões. Ou seja, valor 90,2% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 1,2 bilhão.

No documento enviado à CVM, a companhia afirma que os resultados consolidados do primeiro trimestre traduzem um contexto de muitos desafios, especialmente no mercado interno.

“Além da inflação global de custos potencializada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, as vendas no varejo performaram abaixo do planejado, sobrecarregando estoques e toda a cadeia de produtiva com impactos em custos logísticos e perdas”