- Desaprovação de Lula atinge 53,6%, mostra Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg com maioria insatisfeita com o governo
- Aprovação cai para 44,9%, uma queda de 0,8 ponto desde fevereiro, enquanto rejeição avança 0,6 ponto
- Tendência de deterioração, indicadores mostram piora progressiva na avaliação do presidente desde o último levantamento
A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 53,6%, de acordo com a mais recente pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (1º). A aprovação registrou 44,9%, enquanto 1,5% dos entrevistados afirmaram não saber responder. Em comparação com a pesquisa anterior, realizada em fevereiro, a desaprovação subiu 0,6 ponto percentual, enquanto a aprovação caiu 0,8 ponto.
O levantamento entrevistou 4.659 pessoas entre os dias 20 e 24 de março e tem margem de erro de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%.
Avaliação do Governo Lula
A pesquisa também analisou a percepção da população sobre a administração de Lula. Entre os entrevistados, 49,6% classificaram o governo como “ruim” ou “péssimo”. Outros 37,4% avaliaram a gestão como “ótima” ou “boa”, enquanto 12,5% consideraram “regular”.
Os números demonstram um crescimento no descontentamento em relação à condução do governo, refletindo uma divisão na opinião pública.
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Oscilações na aprovação
Embora a variação na desaprovação seja pequena em relação à última pesquisa, o número segue acima da aprovação do presidente, consolidando um cenário de desafio político para o governo. A pesquisa sugere que questões econômicas, políticas e sociais continuam impactando a percepção do eleitorado.
O levantamento também reforça uma tendência observada em outras pesquisas recentes, que apontam um grau de insatisfação relevante entre os brasileiros. No entanto, a base de apoio ao governo permanece significativa, com mais de 40% dos entrevistados mantendo a aprovação ao presidente.
Perspectivas e impactos políticos
Com a queda na aprovação e o aumento da insatisfação, o governo Lula pode enfrentar dificuldades para implementar agendas e consolidar apoio no Congresso e na opinião pública. A gestão precisará lidar com os desafios políticos e econômicos, buscando reverter a percepção negativa entre parte da população.
A próxima pesquisa poderá mostrar se as medidas econômicas e sociais adotadas pelo governo surtiram efeito na percepção dos brasileiros ou se a tendência de desaprovação continuará em alta.
