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Disparada, desobrigação de venda de hidrelétrica e dividendos: confira o que move as ações da Copel hoje

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Se a intenção do governo paranaense de transformar a Copel (CPLE6) em uma companhia de capital disperso e sem acionista controlador se concretize, a companhia está desobrigada a alienar a hidrelétrica Foz da Areia e, assim, não haverá a necessidade de se fazer o leilão da usina, ficando a estatal com 100% do ativo.

De acordo com reportagem do Valor, pelas regras do setor elétrico, o contrato entre a União e a estatal para o uso da Foz da Areia se encerra em setembro de 2023 e as concessionárias poderão ter as outorgas renovadas por 30 anos, desde que privatizem a maior parte das operações.

Nestes termos, a condição para que a concessão seja renovada e não vá a leilão é que a Copel deve repassar à iniciativa privada ao menos 51% da operação da hidrelétrica, ficando com uma fatia minoritária da usina. Entretanto, se a própria Copel for privatizada, essa regra perde validade. Em entrevista ao jornal, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou que o processo de venda do controle acionário da hidrelétrica está sendo revisto e que a prioridade da empresa é a manutenção do ativo.

Copel anuncia pagamento de dividendos

Copel (CPLE6) aprova a distribuição de R$ 970 milhões em JCP, com pagamento em duas parcelas (30/11/22 e 30/6/23); ex a partir de amanhã.

Na 1ª parcela, serão distribuídos R$ 600 milhões, o equivalente a R$ 0,20 por ação ON, R$ 0,22 por PN e R$ 1,11 por unit.

O pagamento da 2ª parcela será no valor de R$ 370 milhões, o equivalente a R$ 0,12 por ação ON, R$ 0,14 por PN e R$ 0,68 por unit.

Copel sustenta disparada

As ações da Copel dispararam com os investidores reagindo de forma muito positiva à notícia do Estado do Paraná ter a intenção de transformar a companhia em uma “corporation”, ou companhia de capital disperso. O governo paranaense pensa em fazer uma oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias e/ou certificados de depósito de units, cujo objetivo é reduzir a participação na companhia energética.

Ao fim do pregão desta segunda-feira (21), as ações sustentam as altas do dia, fechando em R$ 8,74 em alta de 22,07 em comparação ao fechamento desta sexta-feira.

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