Uma das principais ações da bolsa de valores brasileira, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4), a maior estatal do país, foram as grandes protagonistas nesta semana. O motivo? Uma forte alta nos papéis, que deram o que falar. Mas você realmente entende o que levou uma das ações favoritas do mercado para as alturas?
O motivou a alta da Petrobras
Assim, a Petroleira acumulou alguns dias dos sonhos nesta semana. Revertendo perdas no mês e gerando uma forte tendência de alta. Com um grande peso no mercado de capitais, as ações levaram o Ibovespa para as alturas na segunda-feira, para seu maior patamar desde Abril de 2020.
No entanto as razões por trás da alta intensa não são um mistério. O primeiro ponto foi a questão eleitoral. Com o fim do primeiro-turno, o mercado reduziu os seus riscos políticos. Uma disputa equilibrada indica que ambos os candidatos precisarão ceder ao “centrão”. Assim, evitando grandes reviravoltas e planos políticos mirabolantes durante o próximo mandato.
Além disso, as movimentações com a commoditie por trás da Petrobras também favoreceu a alta. A Opep e seus aliados decidiram hoje cortar a produção em 2 milhões de barris diários, na esperança de conter a queda recente dos preços do produto. Apesar do anúncio oficial ter sido feito nesta quarta-feira, o mercado já precificava a operação em meio a euforia eleitoral. O resultado ficou bastante claro nos papéis.
Fim do Rally?
Com a alta expressiva de uma ação praticamente obrigatória para os investidores brasileiros, não demorou muito para os papéis da companhia caírem na boca do povo. Mas o barco já havia zarpado. As ações desaceleraram após o primeiro impacto das movimentações, e inclusive, fecharam em queda nesta quarta-feira, enquanto seus pares ainda aproveitavam a decisão da OPEP para aumentar sua valorização.
Além do esfriamento da euforia, muitos acionistas optaram por aproveitar a forte alta para realizar lucros. Desfazendo em massa dos papéis, o que gera um fluxo oposto nas ações.