
O Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pressionado por uma escalada de tensão diplomática e militar com os Estados Unidos, decidiu oferecer parte das riquezas naturais da Venezuela, incluindo petróleo e ouro, para tentar impedir um conflito direto com Washington.
De acordo com informações reveladas pelo New York Times, o gesto foi interpretado como um ato de rendição política, que busca salvar o regime chavista de um colapso econômico e de uma possível intervenção estrangeira.
Negociação sob pressão
Fontes próximas à diplomacia americana relataram que emissários do governo Maduro enviaram propostas secretas à Casa Branca nas últimas semanas. Entre as ofertas estariam concessões em campos petrolíferos, contratos de exploração mineral e acesso privilegiado a reservas de ouro venezuelanas. O regime tenta reabrir canais diplomáticos fechados desde a intensificação das sanções dos EUA.
No entanto, o governo americano mantém desconfiança em relação às intenções de Caracas. Washington exige garantias reais de que Maduro permitirá eleições livres e o retorno de observadores internacionais, algo que o regime evita discutir abertamente.
Além disso, diplomatas americanos ressaltam que qualquer negociação deve considerar o papel crescente das ditaduras da Rússia e da China na América Latina, que seguem financiando parte da estrutura de poder venezuelana.
Desespero econômico e militar
O colapso interno da Venezuela se intensifica. Com a produção de petróleo em queda livre, inflação fora de controle e um êxodo populacional sem precedentes, Maduro enfrenta pressões simultâneas da elite militar e da população civil.
Segundo fontes citadas pelo NYT, generais próximos ao governo temem uma ação militar dos Estados Unidos, o que explicaria a pressa de Maduro em oferecer recursos estratégicos em troca de garantias políticas.
Para analistas, o gesto do ditador revela um nível inédito de fragilidade, com o regime tentando comprar tempo enquanto perde apoio interno e internacional.
Impacto regional e geopolítico
A iniciativa de Maduro repercute fortemente na América Latina. Enquanto a ditadura Cubana e a Bolívia demonstram apoio incondicional, países democráticos como Colômbia e Chile alertam para o risco de uma instabilidade generalizada nas fronteiras.
Diplomatas da ONU avaliam que o movimento venezuelano pode abrir uma disputa direta por influência energética na região, reacendendo tensões entre Washington e Pequim.
Ainda sem acordo oficial, o governo americano analisa possíveis contrapartidas, mas insiste que só haverá diálogo se o regime abrir caminho para eleições legítimas e encerrar violações de direitos humanos.
Principais pontos:
- Maduro ofereceu petróleo e ouro aos EUA para evitar guerra e manter o poder.
- Washington exige garantias democráticas antes de negociar com o regime chavista.
- A crise interna da Venezuela revela o desespero e a fragilidade de Maduro.